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Indústria produziu menos em 24 ramos, de 26 pesquisados

Houve recuo na fabricação de 70,2% dos produtos industriais investigados, o maior porcentual de produtos em queda da série histórica iniciada em 2013

Linha de montagem de carro: a produção de veículos automotores caiu 30,4% em fevereiro ante fevereiro de 2014, o maior impacto negativo sobre o total (Paulo Whitaker / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2015 às 14h58.

Rio - A produção da indústria recuou em 24 dos 26 ramos investigados em fevereiro ante fevereiro de 2014, segundo a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

Houve recuo na fabricação de 70,2% dos produtos industriais investigados, o maior porcentual de produtos em queda da série histórica iniciada em janeiro de 2013.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial teve retração de 9,1% em fevereiro de 2015. O efeito calendário contribuiu para as perdas, já que fevereiro de 2015 teve dois dias a menos do que fevereiro de 2014.

"Isso poderia explicar a queda, mas não foi só isso. Quando a gente olha a sequência de resultados negativos, ela já vem desde março do ano passado", ressaltou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

A produção de veículos automotores caiu 30,4% em fevereiro ante fevereiro de 2014, o maior impacto negativo sobre o total da indústria no período. O segmento reduziu a fabricação de 97% dos produtos investigados.

"O setor tem registro de paradas para manutenção, férias coletivas, lay off, reduções de jornada de trabalho atingindo não só a produção de automóveis mas também a de caminhões e, consequentemente, atingindo a parte de autopeças. Não por acaso a atividade lidera em termos de impacto negativo (sobre o total da indústria) em todas as comparações", disse Macedo.

Outras contribuições negativas relevantes para o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,9%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,9%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-24,0%), de máquinas e equipamentos (-10,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-19,7%), de produtos de metal (-12,8%), de produtos alimentícios (-3,2%), de produtos de minerais não-metálicos (-9,5%), de metalurgia (-6,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-7,0%), de bebidas (-6,7%), de outros produtos químicos (-4,3%), de móveis (-16,1%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,3%).

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Houve recuo na fabricação de 70,2% dos produtos industriais investigados, o maior porcentual de produtos em queda da série histórica iniciada em janeiro de 2013.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial teve retração de 9,1% em fevereiro de 2015. O efeito calendário contribuiu para as perdas, já que fevereiro de 2015 teve dois dias a menos do que fevereiro de 2014.

"Isso poderia explicar a queda, mas não foi só isso. Quando a gente olha a sequência de resultados negativos, ela já vem desde março do ano passado", ressaltou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

A produção de veículos automotores caiu 30,4% em fevereiro ante fevereiro de 2014, o maior impacto negativo sobre o total da indústria no período. O segmento reduziu a fabricação de 97% dos produtos investigados.

"O setor tem registro de paradas para manutenção, férias coletivas, lay off, reduções de jornada de trabalho atingindo não só a produção de automóveis mas também a de caminhões e, consequentemente, atingindo a parte de autopeças. Não por acaso a atividade lidera em termos de impacto negativo (sobre o total da indústria) em todas as comparações", disse Macedo.

Outras contribuições negativas relevantes para o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,9%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,9%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-24,0%), de máquinas e equipamentos (-10,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-19,7%), de produtos de metal (-12,8%), de produtos alimentícios (-3,2%), de produtos de minerais não-metálicos (-9,5%), de metalurgia (-6,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-7,0%), de bebidas (-6,7%), de outros produtos químicos (-4,3%), de móveis (-16,1%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,3%).

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