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Indústria de cerveja acha difícil absorver aumento

A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) lembrou que, somente nos últimos dois anos, a carga tributária de bebidas frias subiu mais de 20%

Cerveja: "A CervBrasil vê com preocupação a decisão do governo", ressaltou a associação (HeadCRasher/Creative Commons)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 17h11.

São Paulo - A indústria nacional de cerveja vai ter dificuldades para absorver o reajuste no redutor que define a tributação de IPI, PIS e Cofins para a bebida , em vigor a partir desta terça-feira, 1º, dadas as fortes pressões de custo incidentes sobre o setor, avalia a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), entidade que reúne as quatro maiores empresas do setor (Ambev, grupo Petrópolis, Brasil Kirin e Heineken).

"A CervBrasil vê com preocupação a decisão do governo", ressaltou a associação, em nota.

A entidade lembrou que, somente nos últimos dois anos, a carga tributária de bebidas frias subiu mais de 20%, "o que representa variação superior a oito pontos porcentuais em relação à inflação do período".

E ressaltou que, no mesmo período, as companhias do segmento de bebidas frias realizaram aportes superiores a R$ 15 bilhões no país.

"Apesar dessa medida, a indústria mantém seu compromisso com o desenvolvimento nacional e continuará o diálogo com o governo no sentido de garantir o crescimento do mercado, beneficiando assim o consumidor", finalizou.

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A entidade lembrou que, somente nos últimos dois anos, a carga tributária de bebidas frias subiu mais de 20%, "o que representa variação superior a oito pontos porcentuais em relação à inflação do período".

E ressaltou que, no mesmo período, as companhias do segmento de bebidas frias realizaram aportes superiores a R$ 15 bilhões no país.

"Apesar dessa medida, a indústria mantém seu compromisso com o desenvolvimento nacional e continuará o diálogo com o governo no sentido de garantir o crescimento do mercado, beneficiando assim o consumidor", finalizou.

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