Indústria avícola vê mais plantas liberadas pela China logo
A China havia sinalizado que poderia habilitar 41 plantas brasileiras para exportar para o mercado chinês
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2012 às 19h38.
São Paulo - A União Brasileira da Avicultura (Ubabef) vê chances de aprovação para todas as plantas indicadas pelo setor como aptas a exportar à China , e a habilitação pode vir em breve, logo após o retorno da missão chinesa que está nesta semana no Brasil.
A missão chinesa chegou ao país no último domingo com a meta de visitar 17 plantas frigoríficas de aves e três de suínos, e avaliar se as unidades terão permissão para exportar ao mercado chinês aberto no primeiro semestre do ano passado durante visita da presidente Dilma Rousseff ao país.
"Os chineses escolheram fazer a vista por amostragem e a partir desta visita eles poderão habilitar todas as plantas que nós indicamos, que têm o questionário lá", disse Francisco Turra, presidente da Ubabef.
A China havia sinalizado que poderia habilitar 41 plantas brasileiras para exportar para o mercado chinês.
Já a Ubabef indicou à China 47 plantas aptas para abastecer o país e defendia que todas essas unidades fossem visitadas. Isso porque havia o temor entre representantes do setor de que apenas as plantas visitadas fossem aprovadas após a visita chinesa.
"Mas os chineses foram categóricos... dizendo que escolheram algumas para visitar por amostragem e que se essas forem bem, ao retornar habilitarão a totalidade (das plantas)", acrescentou Turra. "A expectativa é que ocorra em breve", acrescentou.
A Ubabef informou que, atualmente, o Brasil conta com 25 plantas habilitadas pelos chineses.
A missão seguirá dois roteiros de visitação: um passando por plantas abatedoras instaladas no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná; e outra que passará por São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás.
A China é vista pela indústria de frango como um mercado em expansão. Nos dois primeiros meses deste ano foram embarcadas 35,9 mil toneladas de carne de frango para a China. Em 2011, os chineses importaram 195 mil toneladas do produto avícolas.
Cota na UE
Em visita à Europa nesta semana, a indústria avícola brasileira recebeu a sinalização da Comissão Europeia de que a cota de 79 mil toneladas para carne de frango processada, incluindo marinada, poderá ser implantada a partir de janeiro de 2013.
A cota livre de tarifas foi aprovada na comissão e ainda deve ser aprovada pelo Parlamento Europeu, para então ser efetivada, no início do próximo ano.
O tema vem sendo discutido pelo governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e a Comissão Europeia há cerca de três anos, quando o bloco europeu impôs tarifas sobre as importações de três produtos, incluindo processados e cozidos.
Na ocasião, os europeus notificaram o Brasil sobre a cota de entrada livre de tarifa. A cota foi definida cerca de seis meses atrás após as negociações entre o governo brasileiro e UE.
A cota de 79 mil toneladas é ligeiramente acima da média exportada pelo Brasil, de pouco mais de 70 mil toneladas.
"A cota nunca é suficiente, porque limita o possível crescimento das vendas", disse Ricardo Santin, diretor de mercados da Ubabef.
São Paulo - A União Brasileira da Avicultura (Ubabef) vê chances de aprovação para todas as plantas indicadas pelo setor como aptas a exportar à China , e a habilitação pode vir em breve, logo após o retorno da missão chinesa que está nesta semana no Brasil.
A missão chinesa chegou ao país no último domingo com a meta de visitar 17 plantas frigoríficas de aves e três de suínos, e avaliar se as unidades terão permissão para exportar ao mercado chinês aberto no primeiro semestre do ano passado durante visita da presidente Dilma Rousseff ao país.
"Os chineses escolheram fazer a vista por amostragem e a partir desta visita eles poderão habilitar todas as plantas que nós indicamos, que têm o questionário lá", disse Francisco Turra, presidente da Ubabef.
A China havia sinalizado que poderia habilitar 41 plantas brasileiras para exportar para o mercado chinês.
Já a Ubabef indicou à China 47 plantas aptas para abastecer o país e defendia que todas essas unidades fossem visitadas. Isso porque havia o temor entre representantes do setor de que apenas as plantas visitadas fossem aprovadas após a visita chinesa.
"Mas os chineses foram categóricos... dizendo que escolheram algumas para visitar por amostragem e que se essas forem bem, ao retornar habilitarão a totalidade (das plantas)", acrescentou Turra. "A expectativa é que ocorra em breve", acrescentou.
A Ubabef informou que, atualmente, o Brasil conta com 25 plantas habilitadas pelos chineses.
A missão seguirá dois roteiros de visitação: um passando por plantas abatedoras instaladas no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná; e outra que passará por São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás.
A China é vista pela indústria de frango como um mercado em expansão. Nos dois primeiros meses deste ano foram embarcadas 35,9 mil toneladas de carne de frango para a China. Em 2011, os chineses importaram 195 mil toneladas do produto avícolas.
Cota na UE
Em visita à Europa nesta semana, a indústria avícola brasileira recebeu a sinalização da Comissão Europeia de que a cota de 79 mil toneladas para carne de frango processada, incluindo marinada, poderá ser implantada a partir de janeiro de 2013.
A cota livre de tarifas foi aprovada na comissão e ainda deve ser aprovada pelo Parlamento Europeu, para então ser efetivada, no início do próximo ano.
O tema vem sendo discutido pelo governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e a Comissão Europeia há cerca de três anos, quando o bloco europeu impôs tarifas sobre as importações de três produtos, incluindo processados e cozidos.
Na ocasião, os europeus notificaram o Brasil sobre a cota de entrada livre de tarifa. A cota foi definida cerca de seis meses atrás após as negociações entre o governo brasileiro e UE.
A cota de 79 mil toneladas é ligeiramente acima da média exportada pelo Brasil, de pouco mais de 70 mil toneladas.
"A cota nunca é suficiente, porque limita o possível crescimento das vendas", disse Ricardo Santin, diretor de mercados da Ubabef.