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Inadimplência pesa menos nos juros pagos por consumidor

Participação da inadimplência no spread bancário em 2011 foi a menor desde 2008

Peso da margem bruta no spread dos bancos subiu de 53,35% em 2010 para 65,68% em 2011 (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 15h58.

Brasília - A participação da inadimplência no spread bancário das operações de crédito para clientes preferenciais caiu de 35,41% em 2010 para 22,50% em 2011, informou nesta sexta-feira o Banco Central, por meio do Relatório de Economia Bancária e Crédito com dados do ano passado. É a menor participação desde 2008 (12,54%).

A parcela referente a "compulsório + subsídio cruzado + encargos fiscais e FGC" passou de 11,24% para 11,81% na mesma comparação. Descontados esses fatores, resta o peso da margem bruta no spread (incluindo erros e omissões), que subiu de 53,35% em 2010 para 65,68% em 2011, maior desde 2008 (66,16%). A parcela dos impostos diretos passou de 21,34% para 26,27%. Descontados esses tributos, sobra a margem líquida, cujo peso no spread passou de 32,01% para 39,41% nessa comparação.

O BC informou que utilizou o spread bancário apenas para o segmento de clientes preferenciais, considerando a Taxa Preferencial Brasileira (TPB), para permitir "comparação mais adequada entre as taxas cobradas no Brasil e as cobradas em outros países, que correspondem a taxas de juros utilizadas em operações de elevado valor e concedidas a clientes com baixo risco de inadimplência."

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A parcela referente a "compulsório + subsídio cruzado + encargos fiscais e FGC" passou de 11,24% para 11,81% na mesma comparação. Descontados esses fatores, resta o peso da margem bruta no spread (incluindo erros e omissões), que subiu de 53,35% em 2010 para 65,68% em 2011, maior desde 2008 (66,16%). A parcela dos impostos diretos passou de 21,34% para 26,27%. Descontados esses tributos, sobra a margem líquida, cujo peso no spread passou de 32,01% para 39,41% nessa comparação.

O BC informou que utilizou o spread bancário apenas para o segmento de clientes preferenciais, considerando a Taxa Preferencial Brasileira (TPB), para permitir "comparação mais adequada entre as taxas cobradas no Brasil e as cobradas em outros países, que correspondem a taxas de juros utilizadas em operações de elevado valor e concedidas a clientes com baixo risco de inadimplência."

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