Exame Logo

Importados têm recorde no consumo industrial, apura CNI

O dado integra a pesquisa Coeficientes de Abertura Industrial, divulgada na manhã desta quinta-feira

Indústria: CNI aponta que, além do aumento das importações no consumo doméstico de bens industriais, caiu participação das exportações no faturamento das empresas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 15h18.

Brasília - A participação dos importados no consumo industrial bateu recorde de abril a junho, de acordo com a série histórica trimestral da Confederação Nacional da Indústria (CNI) iniciada em 2007. O coeficiente de importação do segundo trimestre atingiu 21,1%, depois de apontar 21% no primeiro trimestre do ano.

O dado integra a pesquisa Coeficientes de Abertura Industrial, divulgada na manhã desta quinta-feira, 15. O estudo aponta que a recente alta do câmbio poderá reduzir as importações nos próximos meses e favorece a recuperação da produção industrial interna.

O coeficiente de importação teve seu patamar mais baixo no primeiro trimestre de 2010, quando ficou em 15,9, aponta a série histórica da CNI. Desde então, a trajetória de alta se mantém. O estudo analisa, a partir do segundo trimestre de 2007, os valores de exportações, importações e produção industrial acumulados.

O trabalho tem parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex) e considera o crescimento do coeficiente de penetração das importações em 12 setores da indústria de transformação.

"A valorização do câmbio nos últimos meses amenizou o ímpeto importador, mas o contínuo aumento do coeficiente de importação reflete a perda da competitividade da industrial nacional frente a seu concorrente estrangeiro", diz o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Exportação

A pesquisa da CNI aponta que, além do aumento das importações no consumo doméstico de bens industriais, caiu a participação das exportações no faturamento das empresas.

O coeficiente de exportação registrou 19,2% no segundo trimestre, uma queda de 0,3 ponto porcentual em relação ao primeiro trimestre do ano. Segundo a confederação, a fraca demanda externa pelos produtos brasileiros e a queda dos preços internacionais explicam a perda no coeficiente de exportação no período.

No comparativo trimestral, houve queda no coeficiente de exportação em nove setores da indústria de transformação, dentre eles: metalurgia (1,1 ponto porcentual), máquinas e equipamentos (0,9 ponto porcentual) e têxteis (0,9 ponto porcentual).

Veja também

Brasília - A participação dos importados no consumo industrial bateu recorde de abril a junho, de acordo com a série histórica trimestral da Confederação Nacional da Indústria (CNI) iniciada em 2007. O coeficiente de importação do segundo trimestre atingiu 21,1%, depois de apontar 21% no primeiro trimestre do ano.

O dado integra a pesquisa Coeficientes de Abertura Industrial, divulgada na manhã desta quinta-feira, 15. O estudo aponta que a recente alta do câmbio poderá reduzir as importações nos próximos meses e favorece a recuperação da produção industrial interna.

O coeficiente de importação teve seu patamar mais baixo no primeiro trimestre de 2010, quando ficou em 15,9, aponta a série histórica da CNI. Desde então, a trajetória de alta se mantém. O estudo analisa, a partir do segundo trimestre de 2007, os valores de exportações, importações e produção industrial acumulados.

O trabalho tem parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex) e considera o crescimento do coeficiente de penetração das importações em 12 setores da indústria de transformação.

"A valorização do câmbio nos últimos meses amenizou o ímpeto importador, mas o contínuo aumento do coeficiente de importação reflete a perda da competitividade da industrial nacional frente a seu concorrente estrangeiro", diz o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Exportação

A pesquisa da CNI aponta que, além do aumento das importações no consumo doméstico de bens industriais, caiu a participação das exportações no faturamento das empresas.

O coeficiente de exportação registrou 19,2% no segundo trimestre, uma queda de 0,3 ponto porcentual em relação ao primeiro trimestre do ano. Segundo a confederação, a fraca demanda externa pelos produtos brasileiros e a queda dos preços internacionais explicam a perda no coeficiente de exportação no período.

No comparativo trimestral, houve queda no coeficiente de exportação em nove setores da indústria de transformação, dentre eles: metalurgia (1,1 ponto porcentual), máquinas e equipamentos (0,9 ponto porcentual) e têxteis (0,9 ponto porcentual).

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaComércio exteriorImportaçõesIndústriaIndústrias em geral

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame