O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) no mês de julho registrou variação de 0,42%. Esse resultado é consequência das variações verificadas no Índice de Preços por Atacado (IPA) de 0,75%, no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de 0,07% e no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), de 0,59%. O IGP-M é medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas. Em junho, esses indicadores foram, respectivamente, -1,67%, 0,10% e 0,74%.

No acumulado do ano, o IGP-M acumula alta de 5,46% e de 25,25% em 12 meses.

A deflação registrada pelo IGP-M está dentro das expectativas do mercado. "A lenta recuperação dos preços agrícolas no atacado e a deflação mais persistente nos preços dos combustíveis devem contribuir para esta lenta recuperação da taxa mensal de inflação medida pelo IGP-M e levaram-nos a reduzir nossa projeção para o IGP-M de 2003 de 13,0% para 11,2%", afirma o relatório do CSFB desta quarta-feira (30/7).

Neste mês, comparativamente ao mês anterior, o ritmo do movimento geral de preços cresceu 0,58 ponto percentual. No atacado, os preços dos Bens de Consumo e os preços dos Bens de Produção variaram respectivamente 1,68% e 0,26%. Nos Bens de Consumo, a maior pressão de baixa coube ao grupo Outros: -2,09%, enquanto nos Bens de Produção a queda mais expressiva ficou por conta do grupo Matérias-Primas Semi-Elaboradas: -1,99%.

Em nível de varejo, as pressões mais intensas sobre o índice médio localizaram-se nos grupos Habitação: 1,26%, Despesas Diversas: 0,59%, Educação, Leitura e Recreação: 0,39%, Vestuário: 0,31% e Saúde e Cuidados Pessoais: 0,27%. Alimentação: -0,83% e Transportes: -1,44% situaram-se abaixo da variação média.

No desdobramento da componente INCC constata-se que os grupos Materiais e Serviços e Mão-de-Obra pressionaram o índice médio com variações de 0,45% e 0,74% respectivamente.