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IGP-10 registra desaceleração nos preços agrícolas

Inflação no atacado desacelera, enquanto ao consumidor avança. Os fatores de pressão inflacionária continuam sendo combustíveis e leite

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h07.

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) de julho, divulgado nesta segunda-feira (19/7) pela Fundação Getúlio Vargas, registrou uma inflação de 1,31%. Em junho, o indicador tinha variado 1,5% e, em maio, 1,24%.

Um dos motivos para o recuo dos preços ao consumidor foi a queda de preço do mamão papaia, de 36,7%. No atacado, as quedas nos preços do milho e de produtos do complexo soja foram as que mais influenciaram o resultado do indicador. As maiores pressões inflacionárias ficaram localizadas, no atacado, no encarecimento do óleo diesel (8,81%), do álcool etílico hidratado (11,57%) e do leite (7,89%). Para o consumidor, as maiores pressões foram gasolina (5,02%) e leite longa vida (6,41%).

Como todos os IGPs, o IGP-10 também é formado por três componentes, com pesos diferentes. O Índice de Preços por Atacado, com 60% de participação no resultado final, teve alta de 1,54% (1,77% no mês passado). O Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30%, teve alta de 0,77%, acima do resultado anterior, de 0,72%. E o Índice Nacional de Custo da Construção, com peso de 10%, variou 1,10% em julho, ante 1,69% em junho.Nos sete meses do ano, o IGP-10 registra uma variação de 8,11% e de 11,24% no acumulado dos 12 meses encerrados em julho.

O período de coleta do IGP-10 é do dia 11 do mês anterior até o dia 10 do mês de referência.

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