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Greve de caminhoneiros gerou prejuízos com aves e suínos

A Região Sul, maior produtora de aves e suínos do país, teve 70% de sua capacidade de abate afetada pelo movimento

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2015 às 15h30.

São Paulo - A paralisação dos caminhoneiros nas estradas que escoam a produção de aves e suínos para a Região Sul do país gerou prejuízo de cerca de R$ 700 milhões. A previsão foi divulgada hoje (3) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Segundo a associação, a Região Sul, que é a maior produtora de aves e suínos do país, teve 70% de sua capacidade de abate afetada pelo movimento dos caminhoneiros, principalmente na segunda-feira e sexta-feira da semana passada, os dias mais graves de bloqueio nas estradas.

Desde o início do protesto, no dia 21 de fevereiro, cerca de 60 unidades frigoríficas apresentaram desaceleração ou suspensão total da produção, calculou a ABPA. Algumas delas retomaram a produção.

“Tivemos conhecimento de planta que suspendeu abate nesta segunda-feira (2). Outras, estão receosas em retomar as atividades e enfrentar nova paralisação, que é mais oneroso do que manter a planta suspensa. Soubemos de problemas que exportadores estão enfrentando em portos. Estamos em estado de alerta, mesmo com a redução do número de bloqueios pelo país”, disse Francisco Turra, presidente-executivo da associação.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que hoje, um dia após a presidenta Dilma Rousseff ter sancionado a Lei dos Caminhoneiros, houve redução no número de interdições nas rodovias federais do país, desde o início do movimento.

Por volta do meio-dia, informou a nota, havia apenas cinco pontos parciais de interdição nas cidades gaúchas de Três de Maio (BR-472), Três Passos (BR-468), Cachoeira do Sul (BR-153), Frederico Westphalen (BR-386) e Palmeira das Missões (BR-468).

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Segundo a associação, a Região Sul, que é a maior produtora de aves e suínos do país, teve 70% de sua capacidade de abate afetada pelo movimento dos caminhoneiros, principalmente na segunda-feira e sexta-feira da semana passada, os dias mais graves de bloqueio nas estradas.

Desde o início do protesto, no dia 21 de fevereiro, cerca de 60 unidades frigoríficas apresentaram desaceleração ou suspensão total da produção, calculou a ABPA. Algumas delas retomaram a produção.

“Tivemos conhecimento de planta que suspendeu abate nesta segunda-feira (2). Outras, estão receosas em retomar as atividades e enfrentar nova paralisação, que é mais oneroso do que manter a planta suspensa. Soubemos de problemas que exportadores estão enfrentando em portos. Estamos em estado de alerta, mesmo com a redução do número de bloqueios pelo país”, disse Francisco Turra, presidente-executivo da associação.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que hoje, um dia após a presidenta Dilma Rousseff ter sancionado a Lei dos Caminhoneiros, houve redução no número de interdições nas rodovias federais do país, desde o início do movimento.

Por volta do meio-dia, informou a nota, havia apenas cinco pontos parciais de interdição nas cidades gaúchas de Três de Maio (BR-472), Três Passos (BR-468), Cachoeira do Sul (BR-153), Frederico Westphalen (BR-386) e Palmeira das Missões (BR-468).

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