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Grécia não pode aguentar mais austeridade, diz especialista

Juan Pablo Bohoslavsky disse a repórteres que os credores da União Europeia deveriam ter prestado mais atenção sobre o que a lei internacional diz

Zona do Euro: os gregos rejeitaram por ampla maioria as condições do pacote de resgate de credores no domingo (Daniel Roland/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 09h36.

Pequim - A Grécia não pode aguentar mais austeridade uma vez que causaria mais instabilidade social e diminuiria a chance de uma recuperação econômica, disse nesta segunda-feira o especialista de dívida das Nações Unidas, Juan Pablo Bohoslavsky.

Os gregos rejeitaram por ampla maioria as condições do pacote de resgate de credores no domingo, colocando o futuro da associação do país à zona do euro sob mais dúvida e agravando o impasse com credores.

Bohoslavsky, especialista independente em dívida estrangeira da ONU, disse a repórteres em Pequim que os credores da Grécia na União Europeia deveriam ter prestado mais atenção sobre o que a lei internacional diz sobre a questão de dívida.

"Tenho a impressão que a UE esqueceu que leis internacionais de direitos humanos têm e devem ter um papel importante em finanças. A comunidade internacional dá muita importância às ligações entre direitos humanos e finanças", disse ele, que opera sob a tutela do Alto Comissário para Direitos Humanos da ONU.

Bohoslavsky disse que a austeridade exigida da Grécia não funcionou, acrescentando que visitará o país ainda este ano.

"A mensagem da população grega é muito clara --sem mais medidas de austeridade. Na verdade, se você olhar os números, as medidas de austeridade não ajudaram realmente o país a se recuperar".

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Os gregos rejeitaram por ampla maioria as condições do pacote de resgate de credores no domingo, colocando o futuro da associação do país à zona do euro sob mais dúvida e agravando o impasse com credores.

Bohoslavsky, especialista independente em dívida estrangeira da ONU, disse a repórteres em Pequim que os credores da Grécia na União Europeia deveriam ter prestado mais atenção sobre o que a lei internacional diz sobre a questão de dívida.

"Tenho a impressão que a UE esqueceu que leis internacionais de direitos humanos têm e devem ter um papel importante em finanças. A comunidade internacional dá muita importância às ligações entre direitos humanos e finanças", disse ele, que opera sob a tutela do Alto Comissário para Direitos Humanos da ONU.

Bohoslavsky disse que a austeridade exigida da Grécia não funcionou, acrescentando que visitará o país ainda este ano.

"A mensagem da população grega é muito clara --sem mais medidas de austeridade. Na verdade, se você olhar os números, as medidas de austeridade não ajudaram realmente o país a se recuperar".

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