Governo vê aprovação no 1º semestre de PEC dos fundos e PEC emergencial
Segundo Waldery, o resultado primário necessário para estabilizar a dívida bruta/PIB é bem menor do que o calculado anteriormente
Reuters
Publicado em 14 de janeiro de 2020 às 11h30.
Última atualização em 14 de janeiro de 2020 às 11h32.
Brasília - O governo vê aprovação ainda no primeiro semestre da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial e da PEC dos fundos públicos, afirmou nesta terça-feira o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues.
Em coletiva de imprensa, ele afirmou que o déficit primário de 2019 ficará próximo de 70 bilhões de reais, com estabilidade para a dívida bruta.
Para 2020, ele destacou que a dívida bruta como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) não ultrapassará 80%, flutuando com pequenas elevações e reduções ao longo dos meses.
Segundo Waldery, o resultado primário necessário para estabilizar a dívida bruta/PIB é bem menor do que o calculado anteriormente, tendo caído "praticamente pela metade".
"Se o valor era de 2% em superávit primário, esse número já ficou bem melhor", afirmou.
Mesmo assim, ele ressaltou que o governo deve seguir focado em seus esforços de ajuste fiscal, uma vez que o endividamento médio de países com perfil similar ao do Brasil é mais baixo, da ordem de 50% do PIB.
(Por Marcela Ayres)