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Governo português descarta resgate do Banco Espírito Santo

Há três semanas, o BES, maior banco privado do país, afirmou que sua exposição deve-se a problemas financeiros do conglomerado que integra

Banco Espírito Santo: problemas derrubaram o valor da ação, com perda de 17,24%, a 0,50 euros (Mario Proenca/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2014 às 21h16.

Lisboa - Autoridades portuguesas se dedicaram nesta sexta-feira a acalmar os mercados sobre a situação do Banco Espírito Santo (BES), descartando a possibilidade de resgate público da maior entidade privada do país, que voltou a negociar na Bolsa de Lisboa.

Depois de uma sessão de muita volatilidade, em que os lucros e as perdas se sucederam com frequência, o título do banco fechou com perda de 5,5%, em 0,48 euros. A Bolsa de Lisboa fechou com um alta de 0,62%, após a forte queda do dia anterior (-4,18%).

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O primeiro ministro Pedro Passos Coelho descartou uma intervenção pública, garantindo que o banco "tem fundos próprios sólidos e dispõe de uma margem confortável para enfrentar qualquer eventualidade, inclusive a mais adversa".

Há três semanas, o BES, maior banco privado do país, afirmou que sua exposição deve-se a problemas financeiros do conglomerado que integra e ao suspense sobre o nome de seu próximo presidente.

Na quinta-feira, esses problemas derrubaram o valor da ação, com perda de 17,24%, a 0,50 euros. O regulador da bolsa, então, decidiu suspender a negociação para permitir que a situação do grupo Espírito Santo fosse esclarecida.

No mesmo dia, o regulador proibiu para a sessão de sexta-feira a venda rápida de ações do BES, estratégia especulativa que consiste em se beneficiar da queda no valor.

A ação do Espírito Santo Financial Group (ESFG), primeiro acionista do BES, manteve-se suspensa.

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