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Governo mantém contratação de térmicas por energia em Manaus

O custo da geração poderá ser bancado por encargos pagos por todos os consumidores do país

Termelétrica: custo da geração poderá ser bancado por encargos pagos por todos os consumidores do país (Geraldo Falcão/Petrobras)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 10h19.

São Paulo - O governo federal vai manter a contratação emergencial de 155 megawatts em termelétricas para garantir o suprimento de energia em Manaus , de acordo com portaria do Ministério de Minas e Energia publicada no Diário Oficial desta quinta-feira.

A contratação, de forma excepcional e pelo período de 180 dias, foi deliberada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que reúne autoridades do governo e do setor de energia, e será realizada por meio da Eletrobras Amazonas Geração e Transmissão.

Segundo o despacho, a contratação deverá ser realizada no local das atuais usinas de Flores (80 MW), Iranduba (25 MW) e São José (50 MW), na região metropolitana de Manaus, e junto ao bloco IV da termelétrica Mauá, que pertence à própria Eletrobras.

O custo da geração poderá ser bancado por encargos pagos por todos os consumidores do país, segundo o ministério, pelo critério de geração despachada fora de ordem de mérito devido a restrições de operação do sistema interligado do país.

O ministério ainda determinou que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Eletrobras Eletronorte deverão realizar em 30 dias um estudo sobre os sistemas de transmissão e distribuição necessários para atendimento a Manaus em curto, médio e longo prazos.

Segundo a pasta, o estudo deverá apresentar "as medidas operativas, o tempo necessário de permanência das térmicas emergenciais e as soluções estruturantes necessárias para a região, de modo a eliminar a necessidade de complementação térmica interna no sistema de distribuição".

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Segundo o despacho, a contratação deverá ser realizada no local das atuais usinas de Flores (80 MW), Iranduba (25 MW) e São José (50 MW), na região metropolitana de Manaus, e junto ao bloco IV da termelétrica Mauá, que pertence à própria Eletrobras.

O custo da geração poderá ser bancado por encargos pagos por todos os consumidores do país, segundo o ministério, pelo critério de geração despachada fora de ordem de mérito devido a restrições de operação do sistema interligado do país.

O ministério ainda determinou que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Eletrobras Eletronorte deverão realizar em 30 dias um estudo sobre os sistemas de transmissão e distribuição necessários para atendimento a Manaus em curto, médio e longo prazos.

Segundo a pasta, o estudo deverá apresentar "as medidas operativas, o tempo necessário de permanência das térmicas emergenciais e as soluções estruturantes necessárias para a região, de modo a eliminar a necessidade de complementação térmica interna no sistema de distribuição".

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