Governo estuda meios de modernizar distribuidoras de energia
Uma das possibilidades em avaliação seria o repasse das outorgas ao longo do período das concessões e não de uma vez só
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2015 às 13h35.
Brasília - O governo federal vai centrar esforços para que, a exemplo do que foi feito no setor de geração de energia , as distribuidoras também façam investimentos para a modernização de suas redes.
Para tanto, estuda a possibilidade de, nas renovações para as concessões de distribuidoras previstas até 2017, os repasses das outorgas serem diluídos ao longo do tempo.
“O objetivo é melhorar o serviço para o usuário. Dentro do setor de energia, o de distribuição é o que menos se modernizou. Avançamos bastante em geração, em termos tecnológicos e de equipamentos, por exemplo. Mas com relação às redes de baixa [tensão], principalmente as mais antigas, é preciso modernizar e avançar mais”, disse hoje (19), o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga durante conversa com jornalistas.
Segundo ele, o governo definiu uma proposta de renovação das concessões para as distribuidoras.
“Internamente [ao ministério], a proposta foi estudada e compreendida. Agora estamos na fase de discuti-la com representantes das distribuidoras. Ainda não definimos sobre quanto e como a outorga será paga, mas o repasse dela poderá ser diluído ao longo do período”, afirmou.
O plano de investimentos para as distribuidoras em estudo será de cinco anos. Mas as metas serão anuais. O ministério não abre mão porque as grandes metas são de melhoria das linhas existentes visando modernizá-las e dar eficiência.
Em caso de inadimplência, as penalidades podem chegar à perda da concessão, uma vez que a saúde financeira das distribuidoras é parte da condição para prestar o serviço. Isso é sempre acompanhado, disse.
Braga informou que o governo estuda também a possibilidade de privatizar ou repassar o controle acionário das distribuidoras vinculadas à Eletrobras. A empresa tem distribuidoras em Alagoas, no Piaui, em Rondônia, no Acre, Amazonas e em Roraima.
“O que não podemos é repetir os erros do passado, em privatizações onde os usuários foram prejudicados, com as distribuidoras não prestando serviços de boa qualidade, trazendo problemas financeiros", concluiu.
Brasília - O governo federal vai centrar esforços para que, a exemplo do que foi feito no setor de geração de energia , as distribuidoras também façam investimentos para a modernização de suas redes.
Para tanto, estuda a possibilidade de, nas renovações para as concessões de distribuidoras previstas até 2017, os repasses das outorgas serem diluídos ao longo do tempo.
“O objetivo é melhorar o serviço para o usuário. Dentro do setor de energia, o de distribuição é o que menos se modernizou. Avançamos bastante em geração, em termos tecnológicos e de equipamentos, por exemplo. Mas com relação às redes de baixa [tensão], principalmente as mais antigas, é preciso modernizar e avançar mais”, disse hoje (19), o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga durante conversa com jornalistas.
Segundo ele, o governo definiu uma proposta de renovação das concessões para as distribuidoras.
“Internamente [ao ministério], a proposta foi estudada e compreendida. Agora estamos na fase de discuti-la com representantes das distribuidoras. Ainda não definimos sobre quanto e como a outorga será paga, mas o repasse dela poderá ser diluído ao longo do período”, afirmou.
O plano de investimentos para as distribuidoras em estudo será de cinco anos. Mas as metas serão anuais. O ministério não abre mão porque as grandes metas são de melhoria das linhas existentes visando modernizá-las e dar eficiência.
Em caso de inadimplência, as penalidades podem chegar à perda da concessão, uma vez que a saúde financeira das distribuidoras é parte da condição para prestar o serviço. Isso é sempre acompanhado, disse.
Braga informou que o governo estuda também a possibilidade de privatizar ou repassar o controle acionário das distribuidoras vinculadas à Eletrobras. A empresa tem distribuidoras em Alagoas, no Piaui, em Rondônia, no Acre, Amazonas e em Roraima.
“O que não podemos é repetir os erros do passado, em privatizações onde os usuários foram prejudicados, com as distribuidoras não prestando serviços de boa qualidade, trazendo problemas financeiros", concluiu.