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Governo estima que incentivos dos EUA acabem em semanas

Governo brasileiro trabalha com perspectiva de que EUA comecem retirar os incentivos monetários à economia nas próximas semanas

Prédio do Federal Reserve: governo está certo de que a economia norte-americana já está operando num nível de atividade mais alto (Jonathan Ernst/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 21h19.

Brasília - O governo brasileiro trabalha com a perspectiva de que os Estados Unidos comecem a retirar os incentivos monetários à economia nas próximas semanas, disse à Reuters um dos líderes aliados do Congresso que se reuniu com a presidente Dilma Rousseff na noite de segunda-feira.

Segundo o parlamentar, que falou sob condição de anonimato, o governo está certo de que a economia norte-americana já está operando num nível de atividade mais alto e é provável que o Federal Reserve , banco central norte-americano, comece nas próximas semanas a retirar parte dos estímulos dados à economia depois da eclosão da crise financeira internacional.

"A preocupação do governo é com a variação cambial que ocorrerá também no Brasil com esse movimento dos Estados Unidos", disse o parlamentar aliado, que participou do coquetel de fim de ano com Dilma e ministros.

Segundo ele, os integrantes da equipe econômica não deram detalhes sobre qual será a reação do Banco Central brasileiro.

A avaliação do governo ocorre na véspera da reunião de dois dias do Fed, e a maioria do mercado espera que o banco central norte-americano anuncie na quarta-feira quando irá começar a retirar os incentivos monetários.

O Banco Central brasileiro também aguarda a decisão do Fed para anunciar até o fim desta semana como serão as intervenções no câmbio no próximo ano.

Inicialmente, o mercado trabalha com a possibilidade de que os incentivos sejam retirados a partir de março, mas dados positivos da economia norte-americana aumentaram a expectativa de que o Fed inicie a retirada dos incentivos antes deste prazo.


Apesar da preocupação com a provável volatilidade cambial que advirá do movimento do Fed, Dilma traçou um cenário otimista para a economia brasileira em 2014.

"A presidente disse que o país vai entrar em 2014 com a economia acelerada pelas concessões. E disse que o desafio será manter os investimentos acelerados porque temos um ano mais curto por causa das eleições. Por isso, a importância de aprovarmos o Orçamento neste ano", contou o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI).

Dilma teria lamentado ainda a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de barrar a concessão de terminais nos portos de Santos (SP) e Belém (PA).

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também teria demonstrado alívio com a alta da arrecadação em novembro, segundo o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

"Ele comentou que o Refis e a MP que trata da tributação do lucro das multinacionais deram uma folga para o governo respirar (na questão fiscal)", afirmou Oliveira.

Dilma também teria se comprometido a aumentar a aproximação com os aliados no ano eleitoral e, segundo o líder do PROS, deputado Givaldo Carimbão (AL), ela fará reuniões com cada bancada aliada a partir de março.

"A primeira será com o PROS", disse ele.

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Brasília - O governo brasileiro trabalha com a perspectiva de que os Estados Unidos comecem a retirar os incentivos monetários à economia nas próximas semanas, disse à Reuters um dos líderes aliados do Congresso que se reuniu com a presidente Dilma Rousseff na noite de segunda-feira.

Segundo o parlamentar, que falou sob condição de anonimato, o governo está certo de que a economia norte-americana já está operando num nível de atividade mais alto e é provável que o Federal Reserve , banco central norte-americano, comece nas próximas semanas a retirar parte dos estímulos dados à economia depois da eclosão da crise financeira internacional.

"A preocupação do governo é com a variação cambial que ocorrerá também no Brasil com esse movimento dos Estados Unidos", disse o parlamentar aliado, que participou do coquetel de fim de ano com Dilma e ministros.

Segundo ele, os integrantes da equipe econômica não deram detalhes sobre qual será a reação do Banco Central brasileiro.

A avaliação do governo ocorre na véspera da reunião de dois dias do Fed, e a maioria do mercado espera que o banco central norte-americano anuncie na quarta-feira quando irá começar a retirar os incentivos monetários.

O Banco Central brasileiro também aguarda a decisão do Fed para anunciar até o fim desta semana como serão as intervenções no câmbio no próximo ano.

Inicialmente, o mercado trabalha com a possibilidade de que os incentivos sejam retirados a partir de março, mas dados positivos da economia norte-americana aumentaram a expectativa de que o Fed inicie a retirada dos incentivos antes deste prazo.


Apesar da preocupação com a provável volatilidade cambial que advirá do movimento do Fed, Dilma traçou um cenário otimista para a economia brasileira em 2014.

"A presidente disse que o país vai entrar em 2014 com a economia acelerada pelas concessões. E disse que o desafio será manter os investimentos acelerados porque temos um ano mais curto por causa das eleições. Por isso, a importância de aprovarmos o Orçamento neste ano", contou o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI).

Dilma teria lamentado ainda a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de barrar a concessão de terminais nos portos de Santos (SP) e Belém (PA).

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também teria demonstrado alívio com a alta da arrecadação em novembro, segundo o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

"Ele comentou que o Refis e a MP que trata da tributação do lucro das multinacionais deram uma folga para o governo respirar (na questão fiscal)", afirmou Oliveira.

Dilma também teria se comprometido a aumentar a aproximação com os aliados no ano eleitoral e, segundo o líder do PROS, deputado Givaldo Carimbão (AL), ela fará reuniões com cada bancada aliada a partir de março.

"A primeira será com o PROS", disse ele.

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