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Governo brasileiro busca aliança com empresários chineses e apoio na ONU

A visita do Brasil à China encerrou-se hoje (23/3) com perspectivas para o empresariado brasileiro e para as relações políticas e diplomáticas entre os dois países. O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, debateu, em reunião com empresários chineses e brasileiros, a instalação do Comitê Empresarial Brasil-China. O comitê será formalmente criado em maio, quando […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h00.

A visita do Brasil à China encerrou-se hoje (23/3) com perspectivas para o empresariado brasileiro e para as relações políticas e diplomáticas entre os dois países. O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, debateu, em reunião com empresários chineses e brasileiros, a instalação do Comitê Empresarial Brasil-China. O comitê será formalmente criado em maio, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja a Pequim.

Nesta terça-feira, Amorim reuniu-se com Quian Quichen, ex-vice-primeiro-ministro da China e membro do "Blue Ribbon Pannel", comissão de pessoas eminentes constituída pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan. O ministro brasileiro reuniu-se com Quichen na busca de maior apoio para a candidatura do Brasil numa possível reforma no Conselho de Segurança da ONU.

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Na Comissão de Ciência, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional, o ministro brasileiro negociou com a China novos acordos para a utilização de satélites. Os dois países possuem desde de 1986 um programa conjunto para lançamento e utilização de equipamentos espaciais. Dois satélites do programa operam atualmente e já há intenções de fabricar o terceiro e quarto modelos. Amorim tratou também da negociação de acordo sobre o fornecimento a outros países das imagens geradas por esses satélites. O acordo também deve ser assinado por Lula na visita de maio.

O presidente brasileiro vai à China para participar das comemorações dos 30 anos de relações diplomáticas e comerciais entre os dois países. As relações foram reatadas em 1974, pelo então presidente da República general Ernesto Geisel, que contrariou a opinião da linha dura do regime militar.

Amorim viaja amanhã (24/3), para Tóquio, última etapa da viagem que o levou também a Londres e Ancara, além de Pequim.

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