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Governo avalia pedido de taxação das importações de etanol

Alguns produtores do Nordeste reclamaram sobre as crescentes importações de etanol para os EUA prejudicarem seus negócios

Etanol: o Nordeste do Brasil processa sua safra de cana-de-açúcar em um período diferente do cinturão de cana do Centro-Sul, que está atualmente na entressafra (Manoel Marques/VEJA)
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Reuters

Publicado em 17 de março de 2017 às 17h11.

Última atualização em 17 de março de 2017 às 17h13.

São Paulo - O governo brasileiro está avaliando um pedido da indústria de etanol e açúcar do Brasil para que seja restabelecida uma taxa de importação de 20 por cento sobre o etanol, disse o Ministério da Agricultura nesta sexta-feira.

Alguns produtores de etanol do Nordeste do Brasil reclamaram ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, sobre as crescentes importações de etanol dos Estados Unidos.

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Eles defendem que as importações estão prejudicando seus negócios em meio ao período de colheita na região, disse uma porta-voz do ministério à Reuters.

O Nordeste do Brasil processa sua safra de cana-de-açúcar em um período diferente do cinturão de cana do Centro-Sul, que está atualmente na entressafra.

O Ministério da Agricultura disse que Maggi pediu ao grupo, composto principalmente por diretores de usinas de açúcar do Nordeste, que apresente um estudo detalhado, incluindo motivos para uma possível taxação sobre as importações de etanol.

O ministério irá avaliar o documento assim que for entregue para decidir se o pedido é justificado e se autoridades do governo deverão considerar o assunto antes de uma mudança na taxa.

Operadores nos Estados Unidos disseram que tal mudança certamente teria um impacto negativo sobre os preços do biocombustível nos EUA, maior produtor do mundo.

O Brasil eliminou o imposto de importação em 2010, em uma medida que o governo chamou de "ação de boa vontade", para fomentar um maior comércio global do biocombustível.

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