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GO Associados aponta estagnação na produção de veículos

A consultoria previa anteriormente uma alta de 1% e atribuiu a revisão ao fraco desempenho nas exportações para a Argentina

Veículos: por conta do mercado travado com Argentina, diretor de Pesquisa Econômica da GO Associados estima queda de 7% nas vendas externas em 2014 (REUTERS/Fabian Bimmer)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 16h55.

São Paulo - A GO Associados revisou nesta quarta-feira, 16, a estimativa de produção brasileira de veículos e aponta agora uma estagnação no setor em 2014, ante 2013, com 3,713 milhões de unidades fabricadas.

A consultoria previa anteriormente uma alta de 1% e atribuiu a revisão ao fraco desempenho nas exportações para a Argentina.

"No ano passado a produção só cresceu (9,8%) por conta da disparada nas exportações (27%), principalmente para argentinos que compraram carros para se proteger da inflação. Mas eles não vão comprar carros duas vezes e a produção brasileira volta ao ritmo normal de estagnação dos últimos anos", disse Fabio Silveira, diretor de Pesquisa Econômica da GO Associados.

Por conta do mercado travado com a Argentina, Silveira estima uma queda de 7% nas vendas externas em 2014, ante uma alta no mesmo porcentual na avaliação anterior.

Ontem, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, discutiu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, uma forma de ampliar o financiamento para a retomada das exportações à Argentina.

A GO Associados prevê ainda aumento de 0,8% na comercialização de veículos nacionais e importados no Brasil em 2014 ante 2013, de 3,767 milhões para 3,8 milhões de unidades.

Caso a previsão seja concretizada, as vendas de autos, comerciais leves, caminhões, ônibus e tratores devem ser semelhantes ao recorde de 3,805 milhões de veículos de 2012.

Segundo Silveira, a leve alta nas vendas ainda ocorrerá principalmente por conta do crescimento na massa real de rendimento, de 1%.

O freio no consumo virá da alta nos juros, do endividamento das famílias e do fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para veículos.

Do total estimado para ser comercializado este ano, 3,121 milhões de veículos são nacionais, alta prevista de 2% ante os 3,061 milhões de 2013, e 679 mil são importados, queda de 4% sobre os 707 mil do ano passado.

Se considerados apenas os veículos leves, as vendas devem crescer 2,1% entre 2013 e 2014, para 2,937 milhões de unidades.

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São Paulo - A GO Associados revisou nesta quarta-feira, 16, a estimativa de produção brasileira de veículos e aponta agora uma estagnação no setor em 2014, ante 2013, com 3,713 milhões de unidades fabricadas.

A consultoria previa anteriormente uma alta de 1% e atribuiu a revisão ao fraco desempenho nas exportações para a Argentina.

"No ano passado a produção só cresceu (9,8%) por conta da disparada nas exportações (27%), principalmente para argentinos que compraram carros para se proteger da inflação. Mas eles não vão comprar carros duas vezes e a produção brasileira volta ao ritmo normal de estagnação dos últimos anos", disse Fabio Silveira, diretor de Pesquisa Econômica da GO Associados.

Por conta do mercado travado com a Argentina, Silveira estima uma queda de 7% nas vendas externas em 2014, ante uma alta no mesmo porcentual na avaliação anterior.

Ontem, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, discutiu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, uma forma de ampliar o financiamento para a retomada das exportações à Argentina.

A GO Associados prevê ainda aumento de 0,8% na comercialização de veículos nacionais e importados no Brasil em 2014 ante 2013, de 3,767 milhões para 3,8 milhões de unidades.

Caso a previsão seja concretizada, as vendas de autos, comerciais leves, caminhões, ônibus e tratores devem ser semelhantes ao recorde de 3,805 milhões de veículos de 2012.

Segundo Silveira, a leve alta nas vendas ainda ocorrerá principalmente por conta do crescimento na massa real de rendimento, de 1%.

O freio no consumo virá da alta nos juros, do endividamento das famílias e do fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para veículos.

Do total estimado para ser comercializado este ano, 3,121 milhões de veículos são nacionais, alta prevista de 2% ante os 3,061 milhões de 2013, e 679 mil são importados, queda de 4% sobre os 707 mil do ano passado.

Se considerados apenas os veículos leves, as vendas devem crescer 2,1% entre 2013 e 2014, para 2,937 milhões de unidades.

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