Economia

Geração de empregos no setor de serviços cresce 6,5%

O setor de serviços gerou 383 mil novos postos de trabalho entre 2000 e 2001, o que representa um crescimento de 6,5%. Esse percentual é menor do que o do período de 1999/2000 (cerca de 8,6%), mas o IBGE avalia que os números demonstram a força do setor e sua capacidade de gerar empregos. A […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h00.

O setor de serviços gerou 383 mil novos postos de trabalho entre 2000 e 2001, o que representa um crescimento de 6,5%. Esse percentual é menor do que o do período de 1999/2000 (cerca de 8,6%), mas o IBGE avalia que os números demonstram a força do setor e sua capacidade de gerar empregos. A remuneração média do trabalhador nas atividades de serviços ficou praticamente estável, com um ligeiro aumento de 0,9% em termos reais

Os dados são da Pesquisa Anual de Serviços do IBGE, que estimou 813 667 empresas de serviços mercantis não-financeiros em atividade em 2001 ( no ano anterior eram 767 578) , com um total de 6,3 milhões de pessoas ocupadas e uma receita operacional líquida de R$ 251 bilhões, ou seja, um crescimento real de 10,2% em relação a 2000.

O grupo serviços de informação, composto por telecomunicações, atividades de informática e audiovisuais, teve o maior crescimento real (11,9%) e foi responsável pela maior receita: R$ 79,4 bilhões ou 31,4% do total levantado na pesquisa. Este grupo, no entanto, respondia por apenas 6,6% do total de pessoas ocupadas e por 5,9% do total das empresas, uma vez que é predominantemente formado por aquelas de grande porte.

A segunda maior receita (R$ 75,9 bilhões) foi gerada pelo grupo de Correio, transportes e atividades auxiliares, que cresceu 10,7%, entre 2000 e 20001, e foi responsável por 30,3% de toda a receita líquida do setor. Outros serviços - serviços auxiliares financeiros, representantes comerciais e agentes de comércio, e outras atividades de serviços - igualmente com aumento real de 10,7% na receita, também merece destaque.

Em 2001, quase a metade (49,2%) das empresas do setor pertencia ao grupo Serviços prestados às famílias - alojamento, alimentação, manutenção e reparação, serviços recreativos e culturais e serviços pessoais - que, no entanto, tinha baixa participação na receita líquida dos serviços (11,6%). A maior parte (51,4%) da receita gerada por este grupo veio de empresas com até 19 pessoas ocupadas.

Quanto ao total do pessoal ocupado, 31,8% trabalhavam em Serviços prestados às empresas (serviços técnico-profissionais, de investigação, vigilância e segurança, limpeza em prédios e domicílios e seleção e locação de mão-de-obra) e 30,0% em serviços prestados às famílias.

A pesquisa constatou que a atuação das empresas do setor de serviços segue as áreas de concentração econômica e demográfica do país no Sudeste-Sul. A região Sudeste gerou 67,3% do total da receita bruta registrado na pesquisa e a região Sul, 14,5%.

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