Gargalos de oferta elevam inflação no Brasil, diz FMI
Em artido assinado por diretor para o hemisfério ocidental do FMI, Alejandro Werner, o Brasil é citado como exemplo de país que lida com problemas domésticos
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 18h52.
Os países da América do Sul precisarão lidar com questões internas para garantir o crescimento de suas economias, avaliou hoje (29) o Fundo Monetário Internacional ( FMI ).
Em um artigo no blog oficial do organismo intitulado Perspectivas para a América Latina e Caribe em 2014 e assinado pelo diretor para o hemisfério ocidental do FMI, Alejandro Werner, o Brasil é citado como exemplo de país que lida com problemas domésticos.
“O Brasil enfrenta gargalos de oferta que estão limitando o produto e elevando a inflação ”, diz o documento. Por esse motivo, o FMI reafirma a previsão de crescimento de 2,3% para o país em 2014, semelhante ao do ano passado.
O comunicado prevê que a alta da demanda mundial por commodities exportadas por países como Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai terá como contrapartida diminuição de preços desses produtos, e condições financeiras ligeiramente mais restritivas. Na visão do FMI, para alguns países da região, o panorama é menos favorável do que para o Brasil.
“Na Argentina e Venezuela, em 2013, começaram a surgir pressões sobre a inflação, a balança de pagamentos e os mercados de câmbio. Essas pressões estão afetando negativamente a confiança e a oferta agregada”, diz o texto.
Para a região da América Latina e Caribe como um todo, o organismo projeta crescimento de 3%, um pouco mais acelerado que os 2,6% estimados para 2013. Mas, de acordo com o FMI, “se bem que o crescimento vá se acelerar, cabe esperar mais turbulência”. O comunicado recomenda que as autoridades econômicas continuem recompondo as margens de política fiscal e utilizando a política monetária e o câmbio flexível para absorver choques.
O FMI diz que será essencial prestar atenção aos sistemas financeiros. Por fim, o organismo internacional defende reformas estruturais na educação, infraestrutura e mercados de trabalho e produtos. Segundo o órgão, as últimas medidas são aplicáveis inclusive aos Estados Unidos.
Os países da América do Sul precisarão lidar com questões internas para garantir o crescimento de suas economias, avaliou hoje (29) o Fundo Monetário Internacional ( FMI ).
Em um artigo no blog oficial do organismo intitulado Perspectivas para a América Latina e Caribe em 2014 e assinado pelo diretor para o hemisfério ocidental do FMI, Alejandro Werner, o Brasil é citado como exemplo de país que lida com problemas domésticos.
“O Brasil enfrenta gargalos de oferta que estão limitando o produto e elevando a inflação ”, diz o documento. Por esse motivo, o FMI reafirma a previsão de crescimento de 2,3% para o país em 2014, semelhante ao do ano passado.
O comunicado prevê que a alta da demanda mundial por commodities exportadas por países como Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai terá como contrapartida diminuição de preços desses produtos, e condições financeiras ligeiramente mais restritivas. Na visão do FMI, para alguns países da região, o panorama é menos favorável do que para o Brasil.
“Na Argentina e Venezuela, em 2013, começaram a surgir pressões sobre a inflação, a balança de pagamentos e os mercados de câmbio. Essas pressões estão afetando negativamente a confiança e a oferta agregada”, diz o texto.
Para a região da América Latina e Caribe como um todo, o organismo projeta crescimento de 3%, um pouco mais acelerado que os 2,6% estimados para 2013. Mas, de acordo com o FMI, “se bem que o crescimento vá se acelerar, cabe esperar mais turbulência”. O comunicado recomenda que as autoridades econômicas continuem recompondo as margens de política fiscal e utilizando a política monetária e o câmbio flexível para absorver choques.
O FMI diz que será essencial prestar atenção aos sistemas financeiros. Por fim, o organismo internacional defende reformas estruturais na educação, infraestrutura e mercados de trabalho e produtos. Segundo o órgão, as últimas medidas são aplicáveis inclusive aos Estados Unidos.