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França diz que investimento chinês na Areva seria bem-vindo

O presidente da França disse que investimentos chineses no grupo estatal francês de energia seriam bem-vindos

Usina nuclear da Areva: "nós gostaríamos de ter capital chinês na Areva", disse Hollande (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 11h43.

Pequim - O presidente da França , François Hollande , disse nesta terça-feira que investimentos chineses no grupo estatal francês de energia nuclear Areva seriam bem-vindos, mas que o governo do país é o responsável final pela recapitalização da companhia.

"Nós gostaríamos de ter capital chinês na Areva", Hollande disse a jornalistas em Pequim, depois de encontrar o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

A observação de Hollande vem depois de a Areva assinar um memorando de entendimento para uma possível parceria com a China National Nuclear Corporation (CNNC) na segunda-feira, segundo o qual a companhia chinesa poderia ter uma fatia minoritária na estatal francesa.

A parceria poderia cobrir a mineração e reciclagem de urânio, logística, descomissionamento e desmontagem, disse a Areva em comunicado, mas excluiria o negócio de reatores nucleares, que a também francesa EDF está comprando da Areva.

Hollande disse que, como China e França já estão construindo usinas nucleares juntos, é legítimo que uma companhia chinesa seja parte da reestruturação da Areva.

Depois que quatro anos de perdas consecutivas minarem o capital da Areva, a EDF disse em julho que acertou a compra de entre 51 e 75 por cento da unidade de reatores da companhia, Areva NP. A Areva manterá um máximo de 25 por cento da unidade e a EDF procurará novos investidores para entrar no negócio.

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"Nós gostaríamos de ter capital chinês na Areva", Hollande disse a jornalistas em Pequim, depois de encontrar o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

A observação de Hollande vem depois de a Areva assinar um memorando de entendimento para uma possível parceria com a China National Nuclear Corporation (CNNC) na segunda-feira, segundo o qual a companhia chinesa poderia ter uma fatia minoritária na estatal francesa.

A parceria poderia cobrir a mineração e reciclagem de urânio, logística, descomissionamento e desmontagem, disse a Areva em comunicado, mas excluiria o negócio de reatores nucleares, que a também francesa EDF está comprando da Areva.

Hollande disse que, como China e França já estão construindo usinas nucleares juntos, é legítimo que uma companhia chinesa seja parte da reestruturação da Areva.

Depois que quatro anos de perdas consecutivas minarem o capital da Areva, a EDF disse em julho que acertou a compra de entre 51 e 75 por cento da unidade de reatores da companhia, Areva NP. A Areva manterá um máximo de 25 por cento da unidade e a EDF procurará novos investidores para entrar no negócio.

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