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FMI sugere ao País que crie comitê para monitorar risco

Outra recomendação é que o Brasil deveria desenvolver modelos analíticos avançados para avaliar o risco sistêmico

Sede do FMI, em Washington: sobre o sistema financeiro, o documento destaca a concentração do setor, sobretudo na mão de grandes instituições locais, e a forte presença dos bancos públicos no mercado de crédito. (Mandel Ngan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Nova York e São Paulo - O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta quinta-feira uma nota técnica avaliando o setor financeiro do Brasil e um conjunto de medidas macroprudenciais usadas em 2010 para assegurar a estabilidade do sistema. O documento foi concluído em janeiro e traz sete recomendações para o País. Uma das sugestões é que o Brasil crie um comitê para monitorar o risco sistêmico e coordenar crises. Seria um comitê formado por diversos representantes do setor financeiro.

Outra recomendação é que o Brasil deveria desenvolver modelos analíticos avançados para avaliar o risco sistêmico. O relatório fala também em criar um índice de preços de moradia, com abrangência nacional. O documento do FMI revela preocupação com a alta de preços dos imóveis, que tem sido rápida em algumas regiões metropolitanas, especialmente São Paulo e Rio. Em média, o preço dos imóveis tem subido cerca de 30% ao ano, moderando um pouco em 2011, destaca o relatório.

Sobre o sistema financeiro, o documento destaca a concentração do setor, sobretudo na mão de grandes instituições locais, e a forte presença dos bancos públicos no mercado de crédito. A presença de instituições estrangeiras, que representam 20% dos ativos, é considerada baixa. O documento aponta que o risco sistêmico é baixo, mas o ambiente é desafiador.

Um dos riscos mencionados é sobre a possibilidade de aumento de inadimplência, em meio ao forte crescimento do crédito em anos recentes, que fez os níveis de endividamento das famílias crescer para níveis que devem ser olhados com cuidado. O Brasil está exposto às incertezas da economia global e a volatilidade do fluxo de capital, mas as grandes reservas internacionais do País fornecem um "colchão" significativo.

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Outra recomendação é que o Brasil deveria desenvolver modelos analíticos avançados para avaliar o risco sistêmico. O relatório fala também em criar um índice de preços de moradia, com abrangência nacional. O documento do FMI revela preocupação com a alta de preços dos imóveis, que tem sido rápida em algumas regiões metropolitanas, especialmente São Paulo e Rio. Em média, o preço dos imóveis tem subido cerca de 30% ao ano, moderando um pouco em 2011, destaca o relatório.

Sobre o sistema financeiro, o documento destaca a concentração do setor, sobretudo na mão de grandes instituições locais, e a forte presença dos bancos públicos no mercado de crédito. A presença de instituições estrangeiras, que representam 20% dos ativos, é considerada baixa. O documento aponta que o risco sistêmico é baixo, mas o ambiente é desafiador.

Um dos riscos mencionados é sobre a possibilidade de aumento de inadimplência, em meio ao forte crescimento do crédito em anos recentes, que fez os níveis de endividamento das famílias crescer para níveis que devem ser olhados com cuidado. O Brasil está exposto às incertezas da economia global e a volatilidade do fluxo de capital, mas as grandes reservas internacionais do País fornecem um "colchão" significativo.

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