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FMI e Standard&Poor's não vêem risco na saída de Palocci

Em notas à imprensa, o Fundo Monetário e a agência de classificação de risco descrevem a solidez das políticas implantadas pelo ministro da Fazenda

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h26.

A política econômica implantada pelo ex-ministro da Fazenda,Antonio Palocci motivou o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a agência de classificação de risco Standard & Poor';s (S&P) a divulgarem notas sobre a demissão do ministro. Tanto o FMI quanto a exaltaram a solidez das políticas defendidas pelo Ministério da Fazenda e indicaram que o Brasil vive uma estabilidade imune mesmo à saída de um ministro importante como era Palocci

"O afastamento do ministro Palocci não altera os ratings de crédito soberano do Brasil nem suas políticas econômicas", diz a analista de crédito soberano da S&P, Lisa Schineller. "O rating soberano reflete uma visão ampla do Brasil e de seu governo. E as políticas adotads pelo ministro Palocci são políticas de governo", afirma, na nota. A Standar & Poor';s elevou os ratings soberanos do Brasil em 28 de fevereiro para BB. Pela metodologia da agência, faltam apenas dois níveis para os títulos do país serem considerados com o investment grade, ou grau de investimento.

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Na mesma linha, o diretor-geral do FMI, Rodrigo de Rato, ressaltou as conquistas do Brasil sob a gestão de Palocci. "A política econômica e as reformas fiscais foram cruciais para o Brasil conseguir a bem-vinda estabilidade macroeconômica", diz De Rato, em nota.

Segundo o diretor-geral do Fundo, essa estabilidade foi peça-chave para o "crescimento da economia que já sinaliza progressos na redução da pobreza". "Sobre esses fundamentos, novos progressos podem ser feitos no futuro próximo para melhorar as condições de vida de todos brasileiros."

De Rato que esteve no Brasil em janeiro para participar da cerimônia de quitação da dívida com o FMI, termina a nota demonstrando confiança no novo ministro da Fazenda, Guido Mantega, "que fez um trabalho distinto como ministro do Planejamento e como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social".

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