Economia

FMI aprova liberação de US$ 4 bilhões e Brasil fará saque

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou a liberação de um desembolso de cerca de US$ 4 bilhões para o Brasil. Segundo uma fonte do FMI, ouvida pela agência Reuters, "o conselho aprovou cerca de US$ 4 bilhões para o Brasil". As estimativas são de que o fundo libere de US$ 4,2 bilhões a US$ 4,6 […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h26.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou a liberação de um desembolso de cerca de US$ 4 bilhões para o Brasil. Segundo uma fonte do FMI, ouvida pela agência Reuters, "o conselho aprovou cerca de US$ 4 bilhões para o Brasil".

As estimativas são de que o fundo libere de US$ 4,2 bilhões a US$ 4,6 bilhões referente à quarta parcela do acordo feito com o Fundo no final do ano passado, de US$ 30 bilhões. O atual acordo do Brasil com o FMI termina no início de dezembro e, além desta parcela há uma última parcela programada para novembro, no valor aproximado de US$ 8 bilhões, avalia o CSFB.

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, confirmou nesta sexta-feira (5/9) que o país vai sacar os US$ 4 bilhões nos próximos dias. "Vamos fazer", disse Palocci. O ministro acredita também que o Brasil vai atingir, até o final do governo Lula, tal equilíbrio nas contas públicas que vai permitir ao país caminhar sozinho, sem recursos do Fundo. "Vejo com otimismo o fato de que ainda neste governo nós possamos sim fazer as políticas econômicas sem a necessidade de acordo ou apoio financeiro do Fundo", afirmou Palocci.

Na avaliação do ministro, o FMI ainda será importante ao Brasil nos próximos anos para fazer com que o país supere a crise econômica iniciada em 2002. "É motivo de melhoria para o Brasil ter mais essa aprovação do acordo", disse. "É papel do FMI buscar ajudar os países que de fato têm necessidade de recursos para o equilíbrio das suas contas."

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, tem ressaltado publicamente que discussões acerca de um possível novo acordo com o FMI tendem a ocorrer a partir de outubro. "Assim como tem sido sugerido em declarações do próprio ministro Palocci e do presidente Lula, o Brasil tende a assinar um novo acordo com o FMI no final deste ano", avalia o banco. Palocci afirmou nesta quinta-feira (4/9) que já conversou com o FMI sobre a possibilidade do acordo ser renovado em caso de necessidade e que o Fundo concordou.

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