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Flerte antigo de Lando rende ministério

O senador Amir Lando, 57, ex-presidente do PMDB, nutre uma antiga simpatia pelo PT. Em 1994, quando buscava a reeleição para o Senado, destacou-se entre os políticos que reivindicaram o reconhecimento do PMDB como colaborador na elaboração do Plano Real, mas não morria de amores pelo então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Chegou a […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h00.

O senador Amir Lando, 57, ex-presidente do PMDB, nutre uma antiga simpatia pelo PT. Em 1994, quando buscava a reeleição para o Senado, destacou-se entre os políticos que reivindicaram o reconhecimento do PMDB como colaborador na elaboração do Plano Real, mas não morria de amores pelo então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Chegou a anunciar publicamente que não subiria no palanque de FHC, então disputando a primeira eleição para a presidência da república. Na época flertou abertamente com o PT.

Não se elegeu e ficou advogando em Rondônia. Dizia-se então que sofria da maldição de Collor: no seu primeiro mandato como senador em 1992, Lando foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que resultou no impeachment do Presidente Fernando Collor de Mello. Também foi relator da CPI das privatizações, arquivada em 1993. Só voltou ao Senado na eleição de 1998. Em maio do ano passado, retomou o namoro com o PT. Assumiu a liderança do governo Lula no Congresso Nacional e nos bastidores sempre circulou a notícia de que Lando sonhava uma cadeira de ministro.

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Lando é presidente da Comissão de Fiscalização e Controle do Senado desde 2001. Tambémé membro titular das Comissões de Educação e de Assuntos Econômicos, além de suplente nas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania e de Assuntos Sociais. Apesar de senador pelo estado de estado de Rondônia, nasceu em Santa Catarina e fez carreira no Rio Grande do Sul antes de entrar para vida pública. Foi deputado estadual e deputado constituinte por Rondônia e entre 1983 e 1987. Na primeira disputa da cadeira do Senado foi eleito suplente e assumiu o cargo em 1990, após a morte do senador Olavo Pires.

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