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Firjan critica alta da Selic e pede mudança em políticas

Em nota, a entidade diz que o retorno da taxa Selic aos dois dígitos dificultará ainda mais a retomada do crescimento doméstico

Moedas: a Firjan “insiste em uma urgente mudança de estratégia no sentido de um superávit primário maior em 2014, obtido através da contenção dos gastos correntes" (Andrew Harrer/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 20h03.

Rio de Janeiro – O aumento para 10% ao ano da taxa básica de juros ( Selic ) pelo Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central, elevação de 0,5 ponto percentual, foi analisada como péssima notícia para o Brasil, segundo a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Em nota, a entidade diz que o retorno da taxa Selic aos dois dígitos dificultará ainda mais a retomada do crescimento doméstico, principalmente se levada em consideração a “perspectiva de redução da liquidez internacional em um horizonte próximo, quando o aumento do diferencial de juros exigirá novos aumentos dos juros básicos brasileiros”.

"Soma-se a isso uma inflação persistentemente elevada e um contínuo aumento do déficit em conta-corrente, que já se encontra no maior patamar dos últimos 11 anos. Nessas condições, fatalmente a economia brasileira continuará fadada a baixas taxas de crescimento”, diz a nota da Firjan.

A entidade empresarial “insiste em uma urgente mudança de estratégia no sentido de um superávit primário maior em 2014, obtido através da contenção dos gastos correntes".

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Rio de Janeiro – O aumento para 10% ao ano da taxa básica de juros ( Selic ) pelo Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central, elevação de 0,5 ponto percentual, foi analisada como péssima notícia para o Brasil, segundo a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Em nota, a entidade diz que o retorno da taxa Selic aos dois dígitos dificultará ainda mais a retomada do crescimento doméstico, principalmente se levada em consideração a “perspectiva de redução da liquidez internacional em um horizonte próximo, quando o aumento do diferencial de juros exigirá novos aumentos dos juros básicos brasileiros”.

"Soma-se a isso uma inflação persistentemente elevada e um contínuo aumento do déficit em conta-corrente, que já se encontra no maior patamar dos últimos 11 anos. Nessas condições, fatalmente a economia brasileira continuará fadada a baixas taxas de crescimento”, diz a nota da Firjan.

A entidade empresarial “insiste em uma urgente mudança de estratégia no sentido de um superávit primário maior em 2014, obtido através da contenção dos gastos correntes".

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