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Fiesp e centrais sindicais desaprovam novo aumento da Selic

“É preciso quebrar paradigmas, o Brasil precisa de um choque de competitividade, investimento e produção, e não da mesmice do aumento de juros”, disse Skaf

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 21h38.

São Paulo – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considerou que o novo aumento da taxa básica de juros (Selic), em 0,5 ponto percentual, para 8% ao ano, anunciado na noite de hoje (29) pelo Banco Central, reduzirá a capacidade de crescimento da economia brasileira.

“É preciso quebrar paradigmas, o Brasil precisa de um choque de competitividade, investimento e produção, e não da mesmice do aumento de juros”, disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf que usou ainda o baixo desempenho da economia no primeiro trimestre como argumento.

Segundo Skaf, a divulgação feita hoje de que nos primeiros três meses do ano a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi apenas 0,6% fez com que a Fiesp revisasse a previsão de crescimento para o ano de 2,5% para 2%.

A Força Sindical também desaprovou o aumento da Selic. “A decisão acende o sinal de alerta para os trabalhadores porque, embora os índices mostrem bom nível de emprego, elevar a taxa Selic contribuirá para a redução de investimentos no setor produtivo, obrigando o governo a pagar mais juros para investidores. A consequência será menos recursos para investir em programas sociais”, diz o comunicado assinado pelo presidente da central sindical, Paulo Pereira da Silva.

A mesma avaliação teve a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Para a entidade, o aumento da taxa irá prejudicar o crescimento econômico. “A elevação da Selic pela segunda vez consecutiva no ano é um desastre do ponto de vista econômico e social. Não existe a ameaça de descontrole inflacionário e vai frear ainda mais o ritmo do crescimento econômico, a expansão do crédito, o fortalecimento da produção e do consumo e a geração de empregos”, destacou o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.

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“É preciso quebrar paradigmas, o Brasil precisa de um choque de competitividade, investimento e produção, e não da mesmice do aumento de juros”, disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf que usou ainda o baixo desempenho da economia no primeiro trimestre como argumento.

Segundo Skaf, a divulgação feita hoje de que nos primeiros três meses do ano a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi apenas 0,6% fez com que a Fiesp revisasse a previsão de crescimento para o ano de 2,5% para 2%.

A Força Sindical também desaprovou o aumento da Selic. “A decisão acende o sinal de alerta para os trabalhadores porque, embora os índices mostrem bom nível de emprego, elevar a taxa Selic contribuirá para a redução de investimentos no setor produtivo, obrigando o governo a pagar mais juros para investidores. A consequência será menos recursos para investir em programas sociais”, diz o comunicado assinado pelo presidente da central sindical, Paulo Pereira da Silva.

A mesma avaliação teve a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Para a entidade, o aumento da taxa irá prejudicar o crescimento econômico. “A elevação da Selic pela segunda vez consecutiva no ano é um desastre do ponto de vista econômico e social. Não existe a ameaça de descontrole inflacionário e vai frear ainda mais o ritmo do crescimento econômico, a expansão do crédito, o fortalecimento da produção e do consumo e a geração de empregos”, destacou o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.

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