FGV: Confiança da construção sobe em outubro com fim de período eleitoral
Índice de Confiança da Construção registrou alta de 1,5 ponto e foi a 81,8 pontos em outubro, no segundo mês seguido de alta
Reuters
Publicado em 26 de outubro de 2018 às 09h06.
São Paulo - A confiança da construção no Brasil voltou a avançar em outubro com a proximidade do fim do período eleitoral e expectativas de demanda para os próximos meses, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
O Índice de Confiança da Construção (ICST) registrou alta de 1,5 ponto e foi a 81,8 pontos em outubro, no segundo mês seguido de alta.
"O distanciamento dos dias conturbados de maio (com a greve dos caminhoneiros) e a proximidade de mudança no cenário político parecem estar contribuindo para a recuperação da confiança do empresário da construção. Houve uma redução do pessimismo em grande parte dos segmentos setoriais, associada às expectativas de demanda para os próximos meses", explicou a coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, em nota.
No mês, o resultado partiu tanto da melhora da situação atual quanto das expectativas para os próximos meses.
O Índice da Situação Atual (ISA-CST) avançou 0,6 ponto, para 73 pontos, maior nível desde junho de 2015. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 2,3 pontos, para 91 pontos, voltando ao nível de julho deste ano.
Ana Maria explicou que as carteiras de contratos das empresas aumentou, voltando ao patamar de 2015, e deve sustentar a melhora da atividade nos próximos meses.
No final de maio a greve dos caminhoneiros prejudicou o abastecimento de combustível e alimentos e afetou a atividade econômica, bem como a confiança de agentes econômicos, empresários e consumidores.
Nesta semana, a FGV informou que as confianças do consumidor e do comércio subiram em outubro, ambos com melhora das expectativas para os próximos meses.
Em nota separada, a FGV disse ainda nesta sexta-feira que o Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) acelerou a alta no mês a 0,33 por cento, ante avanço de 0,17 por cento em setembro.