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FGTS: mudança em multa não estará em medidas desta semana, diz secretário

Waldery Rodrigues também afirmou que reforma tributária planejada pela Economia não prevê aumento de impostos

Waldery Rodrigues-Paulo Guedes: membros da Economia planejam reforma tributária para enviar ao Congresso (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de julho de 2019 às 17h10.

Última atualização em 22 de julho de 2019 às 17h12.

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia , Waldery Rodrigues, disse nesta segunda-feira, 22, que o governo não fará mudanças agora na multa de 40% do FGTS em casos de demissão.

"A multa do FGTS não será trazida nessa primeira medida a ser anunciada esta semana. Trataremos de medidas sobre a remuneração aquém do devido do fundo", afirmou.

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Segundo ele, o funding para os financiamentos dos setores de construção civil, saneamento e infraestrutura não serão afetados. "Preservaremos na íntegra a capacidade de financiamento para esses setores", completou.

Sem entrar em maiores detalhes, o secretário disse que as medidas para o FGTS terão impacto considerável na economia.

"O impacto será substancial no curto prazo com recursos que serão dados aos cotistas. Também haverá um impacto estrutural de médio prazo, de maneira densa", completou.

Para o secretário, boa parte do problema fiscal do País decorreu de erros e exagero em medidas para estimular demanda no curto prazo. "Agora buscamos medidas que permitam que o PIB cresça de maneira sustentável", concluiu.

Reforma tributária

Rodrigues também informou que a reforma tributária a ser enviada pelo ministro Paulo Guedes e pelo secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, não significará aumento da carga tributária.

"Mas nenhuma medida virá com aumento da carga tributária. Este governo não trabalha com aumento da carga. Pelo contrário, a simplificação tributária trará um alívio para o cidadão", completou.

 

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