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Fed aumenta juros nos EUA para faixa entre 1,25% e 1,5%

Ao término da reunião de dois dias de seu comitê de política monetária, a última do ano, o Fed determinou assim a terceira alta dos juros em 2017

Fed: "O mercado de trabalho continuou se fortalecendo, e a atividade econômica cresceu em uma taxa sólida" (Kevin Lamarque/Reuters)
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EFE

Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 17h59.

Última atualização em 13 de dezembro de 2017 às 18h03.

Washington - O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, confirmou as expectativas e aumentou os juros básicos em um quarto de ponto percentual, para entre 1,25% e 1,5%, além de ratificar o bom panorama da economia americana.

Ao término da reunião de dois dias de seu comitê de política monetária, a última do ano, o Fed, que em breve deixará de ser dirigido por Janet Yellen, determinou assim a terceira alta dos juros em 2017.

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"O mercado de trabalho continuou se fortalecendo, e a atividade econômica cresceu em uma taxa sólida", disse em comunicado o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), órgão do Fed que dirige a política monetária.

A taxa de desemprego nos EUA fechou novembro em 4,1%, um nível próximo ao pleno emprego.

Ainda de acordo com o Fed, a inflação anual continuará abaixo de 2%, mas se "estabilizará" perto dessa meta.

A surpresa foi que a decisão contou pela primeira vez em um ano com dois votos contrários, os dos governadores do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, e Chicago, Charles Evans.

O banco central americano também revisou em alta sua previsão de crescimento para a economia americana para 2,5% neste ano, 0,1% a mais que a estimativa feita em setembro.

E para 2018, o Fed também previu elevação de 2,5% - há três meses, disse que será de 2,1%.

As novas previsões de desemprego melhoraram para 4,1% em 2017 e 3,9% em 2018. As de setembro eram de 4,3% para este ano e 4,1% para o próximo.

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