EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h26.
Na companhia de artistas de televisão, modelos, socialites e jornalistas de moda, o presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, acompanhava, longe dos holofotes, no início de fevereiro o encerramento de mais uma maratona de desfiles do São Paulo Fashion Week. O executivo responsável pelo maior banco brasileiro assistia num canto da primeira fila, ao lado da mulher Vera, às propostas para o próximo inverno do estilista Reinaldo Lourenço. O interesse de um peso-pesado da economia nacional pela semana da moda paulista não chega a ser uma novidade. Em sua 16ª edição, o São Paulo Fashion Week consolida-se como um evento de negócios disputado por empresas de interesses diversos como a Motorola, a Nestlé, a Vivo, a Citroën e a Brahma Light. Com outros 21 patrocinadores, essas empresas investiram 5 milhões de reais no evento, um avanço e tanto sobre os 3,4 milhões atraídos pelos desfiles há dois anos.
O que fazia o presidente do Bradesco num desfile de moda um dia após o recente rebuliço no mercado financeiro que fez a bolsa cair, o dólar subir e o risco Brasil crescer mais uma vez? "Minha mulher gosta de acompanhar os desfiles de moda, um setor que tem crescido na economia brasileira", disse Cypriano. A propósito, como viu os sacolejos da economia? "Estou tranqüilo", afirmou. "Pelo que me relatam os economistas do banco, 2004 já está ganho. Agora, é olhar para 2005."