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Falta de confiança industrial é a maior desde 1999, diz CNI

Em uma escala na qual valores abaixo dos 50 pontos significam falta de confiança, o Icei chegou a 35 pontos em outubro

Indústria: de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira, 19, pela Confederação Nacional da Indústria, a queda de 2,1 pontos nos últimos dois meses (bugphai/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 15h30.

Brasília - Acentuando a curva de pessimismo que se abateu sobre a indústria nacional, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu mais 0,7 ponto em outubro e cavou mais fundo o piso da série histórica do indicador.

De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira, 19, pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ), a queda de 2,1 pontos nos últimos dois meses ampliou o recorde negativo do índice, elaborado pela entidade desde 1999.

Em uma escala na qual valores abaixo dos 50 pontos significam falta de confiança, o Icei chegou a 35 pontos em outubro.

Esse patamar é 10,8 pontos inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado, o que mostra a deterioração das expectativas dos empresários do setor desde o fim do período eleitoral de 2014.

Para se ter uma ideia do quanto o nível atual do indicador é ruim, o resultado de outubro está 20,4 pontos abaixo de sua média histórica. Ou seja, nos últimos 16 anos, a indústria sempre esteve mais otimista que pessimista, com uma média de 55,4 pontos.

O pessimismo é maior entre as médias empresas. Olhando apenas as indústriaS desse porte, o indicador caiu de 35,1 pontos em setembro para 34 pontos em outubro.

Entre as pequenas, o Icei recuou de 35,5 pontos para 34,5 pontos. Já as maiores companhias apresentaram uma queda de 36,2 pontos para 35,7 pontos na mesma comparação.

O indicador da CNI é composto por duas variáveis: a avaliação sobre as condições atuais da indústria e a expectativa do empresariado para os próximos meses.

O resultado de outubro mostra que o que mais pesa no pessimismo do setor é a situação atual do ambiente de negócios, cujo resultado ficou em apenas 26,5 pontos, muito distante da linha divisória dos 50 pontos.

Desmembrando novamente esse índice, a pesquisa mostra 31,2 pontos na avaliação atual sobre a própria empresa e irrisórios 17,3 pontos na análise sobre a economia nacional.

Já a variável que mede as expectativas para os próximos meses também recuou, pelo quarto mês seguido, e chegou a 39,3 pontos. Nesse período, a queda acumulada foi de 4,3 pontos.

Abrindo mais uma vez esse dado, as perspectivas para a própria empresa registraram 44,5 pontos, enquanto as expectativas para a economia como um todo alcançaram somente 29,2 pontos.

A CNI ouviu 3.097 empresas os primeiros 15 dias de outubro, sendo 1.223 de pequeno porte, 1.159 médias e 715 grandes indústrias.

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Brasília - Acentuando a curva de pessimismo que se abateu sobre a indústria nacional, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu mais 0,7 ponto em outubro e cavou mais fundo o piso da série histórica do indicador.

De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira, 19, pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ), a queda de 2,1 pontos nos últimos dois meses ampliou o recorde negativo do índice, elaborado pela entidade desde 1999.

Em uma escala na qual valores abaixo dos 50 pontos significam falta de confiança, o Icei chegou a 35 pontos em outubro.

Esse patamar é 10,8 pontos inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado, o que mostra a deterioração das expectativas dos empresários do setor desde o fim do período eleitoral de 2014.

Para se ter uma ideia do quanto o nível atual do indicador é ruim, o resultado de outubro está 20,4 pontos abaixo de sua média histórica. Ou seja, nos últimos 16 anos, a indústria sempre esteve mais otimista que pessimista, com uma média de 55,4 pontos.

O pessimismo é maior entre as médias empresas. Olhando apenas as indústriaS desse porte, o indicador caiu de 35,1 pontos em setembro para 34 pontos em outubro.

Entre as pequenas, o Icei recuou de 35,5 pontos para 34,5 pontos. Já as maiores companhias apresentaram uma queda de 36,2 pontos para 35,7 pontos na mesma comparação.

O indicador da CNI é composto por duas variáveis: a avaliação sobre as condições atuais da indústria e a expectativa do empresariado para os próximos meses.

O resultado de outubro mostra que o que mais pesa no pessimismo do setor é a situação atual do ambiente de negócios, cujo resultado ficou em apenas 26,5 pontos, muito distante da linha divisória dos 50 pontos.

Desmembrando novamente esse índice, a pesquisa mostra 31,2 pontos na avaliação atual sobre a própria empresa e irrisórios 17,3 pontos na análise sobre a economia nacional.

Já a variável que mede as expectativas para os próximos meses também recuou, pelo quarto mês seguido, e chegou a 39,3 pontos. Nesse período, a queda acumulada foi de 4,3 pontos.

Abrindo mais uma vez esse dado, as perspectivas para a própria empresa registraram 44,5 pontos, enquanto as expectativas para a economia como um todo alcançaram somente 29,2 pontos.

A CNI ouviu 3.097 empresas os primeiros 15 dias de outubro, sendo 1.223 de pequeno porte, 1.159 médias e 715 grandes indústrias.

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