Economia

Exportações alemãs para Irã podem dobrar com fim das sanções

Por décadas antes das sanções, a Alemanha era o maior parceiro comercial do Irã. Agora, a indústria alemã espera um boom nas exportações para o país


	Notas de rial, a moeda iraniana: por décadas antes das sanções, a Alemanha era o maior parceiro comercial do país
 (©AFP / ali al-saadi)

Notas de rial, a moeda iraniana: por décadas antes das sanções, a Alemanha era o maior parceiro comercial do país (©AFP / ali al-saadi)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2016 às 14h12.

Berlim - A indústria alemã espera um crescimento acentuado nas exportações para o Irã na sequência da suspensão de sanções internacionais, e o ministro da Economia, Sigmar Gabriel, disse neste domingo que iria busca fomentar o comércio em visita à Teerã no começo de maio.

O Irã encerrou anos de isolamento econômico quando potências mundiais suspenderam sanções contra a República Islâmica no sábado em troca do cumprimento de um acordo com Teerã para encerrar suas ambições nucleares. "Isso foi mais rápido do que o esperado", disse Reinhold Festge, diretor do grupo de engenharia alemão VDMA, adicionando que agora diplomatas entregaram que era o momento de companhias e bancos aproveitarem a nova oportunidade.

Por décadas antes da imposição das sanções, a Alemanha era o maior parceiro comercial do Irã. A lacuna nas importações iranianas da Alemanha e outros países ocidentais foi amplamente preechida por competidores chineses, coreanos e do Oriente Médio.

A Câmara do Comércio e Indústria da Alemanha, espera que as exportações para o Irã dobrem para 5 bilhões de euros nos próximos anos e alcancem duas vezes este número no longo prazo. Isso poderia compensar, ao menos parcialmente, a demanda minguante de bens alemães da China, Rússia e outros países emergentes.

O ministro da Economia que lidera a primeira visita de alto nível do governo alemão a Teerã em 13 anos em julho, estará no Irã no início de maio para copresidir uma conferência econômica com seu homólogo Ali Tayyebnia. (Por Michael Nienaber)

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