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EUA fecham 2011 com fortes vendas de veículos

Vendas da Chrysler subiram 37% em dezembro e lideraram a alta das montadoras americanas; setor acredita que crescimento deve diminuir em 2012

Fábrica nos EUA: foram vendidos 12,8 milhões de carros no país em 2011 (Fabrizio Costantini/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 14h43.

As montadoras fecharam 2011 com fortes vendas nos Estados Unidos mas preveem menor crescimento em 2012, tendo em vista que a lenta recuperação da economia deve continuar.

As vendas da General Motors em dezembro subiram 5 por cento, e as da Ford e Chrysler saltaram 10 por cento e 37 por cento, respectivamente.

As vendas de novos veículos nos EUA são um indicador prévio dos gastos dos consumidores em cada mês, e o país é o segundo maior mercado automotivo do mundo depois da China.

A indústria automotiva dos EUA deve fechar 2011 com cerca de 12,8 milhões de unidades vendidas, o que significaria um aumento de 10 por cento em relação a 2010. No entanto, GM, Ford e Volkswagen, que reportou um ganho de 36 por cento em dezembro, previram que o crescimento será a um ritmo mais lento.

GM e Volkswagen estimaram que as vendas nos EUA em 2012 ficarão entre 13,5 milhões e 14 milhões de veículos, o que significa um crescimento entre 5 por cento e 9 por cento. A Ford previu uma faixa de 13,2 milhões a 14,2 milhões, excluindo caminhões médios e pesados.

A consultoria TrueCar.com previu que as vendas nos EUA alcançarão 14 milhões em 2012.

Isso é muito menos que a média anual de quase 17 milhões nos EUA nos dez anos até 2007. Em 2008, a recessão começou a se estabilizar e um ano depois GM e Chrysler entraram com pedido de concordata.


"Ao longo do quarto trimestre de 2011, vieram à tona claros sinais de que os consumidores norte-americanos estão confiantes e que outras bases de nossa economia estão estáveis ou melhorando aos poucos", afirmou o diretor de vendas da GM nos EUA, Don Johnson, em comunicado.

"Agora está claro que as vendas de veículos devem continuar a crescer em 2012, se não houver um choque no sistema", acrescentou.

Os números da Ford foram beneficiados pelas maiores vendas a varejo desde 2005.

As vendas da Chrysler fecharam o ano em alta de 26 por cento, e a montadora disse que ganhou 1,3 ponto percentual de participação de mercado.

Já as vendas da Nissan nos EUA cresceram 7,7 por cento em dezembro.

As vendas anualizadas para dezembro, de acordo com uma pesquisa da Thomson Reuters com 30 analistas, devem crescer 9 por cento sobre um ano antes, para 13,6 milhões de veículos, acima dos 13 milhões pelo o quarto mês seguido. Em dezembro de 2010, as vendas fecharam a 12,5 milhões de veículos.

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As montadoras fecharam 2011 com fortes vendas nos Estados Unidos mas preveem menor crescimento em 2012, tendo em vista que a lenta recuperação da economia deve continuar.

As vendas da General Motors em dezembro subiram 5 por cento, e as da Ford e Chrysler saltaram 10 por cento e 37 por cento, respectivamente.

As vendas de novos veículos nos EUA são um indicador prévio dos gastos dos consumidores em cada mês, e o país é o segundo maior mercado automotivo do mundo depois da China.

A indústria automotiva dos EUA deve fechar 2011 com cerca de 12,8 milhões de unidades vendidas, o que significaria um aumento de 10 por cento em relação a 2010. No entanto, GM, Ford e Volkswagen, que reportou um ganho de 36 por cento em dezembro, previram que o crescimento será a um ritmo mais lento.

GM e Volkswagen estimaram que as vendas nos EUA em 2012 ficarão entre 13,5 milhões e 14 milhões de veículos, o que significa um crescimento entre 5 por cento e 9 por cento. A Ford previu uma faixa de 13,2 milhões a 14,2 milhões, excluindo caminhões médios e pesados.

A consultoria TrueCar.com previu que as vendas nos EUA alcançarão 14 milhões em 2012.

Isso é muito menos que a média anual de quase 17 milhões nos EUA nos dez anos até 2007. Em 2008, a recessão começou a se estabilizar e um ano depois GM e Chrysler entraram com pedido de concordata.


"Ao longo do quarto trimestre de 2011, vieram à tona claros sinais de que os consumidores norte-americanos estão confiantes e que outras bases de nossa economia estão estáveis ou melhorando aos poucos", afirmou o diretor de vendas da GM nos EUA, Don Johnson, em comunicado.

"Agora está claro que as vendas de veículos devem continuar a crescer em 2012, se não houver um choque no sistema", acrescentou.

Os números da Ford foram beneficiados pelas maiores vendas a varejo desde 2005.

As vendas da Chrysler fecharam o ano em alta de 26 por cento, e a montadora disse que ganhou 1,3 ponto percentual de participação de mercado.

Já as vendas da Nissan nos EUA cresceram 7,7 por cento em dezembro.

As vendas anualizadas para dezembro, de acordo com uma pesquisa da Thomson Reuters com 30 analistas, devem crescer 9 por cento sobre um ano antes, para 13,6 milhões de veículos, acima dos 13 milhões pelo o quarto mês seguido. Em dezembro de 2010, as vendas fecharam a 12,5 milhões de veículos.

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