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OMS mostra que 15 milhões de bebês nascem prematuros por ano

O Brasil e os Estados Unidos estão entre os dez países com os maiores números de partos prematuros

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 23h36.

Brasília - Um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde ( OMS ) mostrou que 15 milhões de bebês nascem antes do tempo por ano no mundo. Mais de 1 milhão deles morrem dias após o parto. A prematuridade é a segunda causa de morte de crianças com menos de 5 anos de idade, ficando atrás somente da pneumonia. De acordo com o estudo, 75¨% poderiam ser salvos com adoção de medidas simples, como aplicação de antisséptico e antibióticos para evitar infecções.

O Brasil e os Estados Unidos estão entre os dez países com os maiores números de partos prematuros. O Brasil aparece em décimo lugar, com 279 mil partos prematuros por ano (antes de 37 semanas de gestação). A taxa brasileira é 9,2% dos bebês prematuros, igual à da Alemanha e inferior à dos Estados Unidos, que chega a 12%.

Elaborado por 50 organizações, o relatório apontou que a incidência dos partos prematuros é maior nos países pobres, cerca de 12%, e pouco menor nas nações mais desenvolvidas, 9%. Porém, destaca que a prematuridade não é um problema somente das regiões pobres do mundo.

Nos países ricos, os partos prematuros estão relacionados ao fato de as mulheres terem filhos com mais idade, uso de técnicas e remédios para fertilidade que resultam em múltiplas gestações (trigêmeos, por exemplo) e os partos excessivos por cesariana. Nas nações pobres, o aumento da taxa é por causa de infecções como malária, aids e gravidez na adolescência.

Entre as menores taxas estão a Bielorrúsia, o Equador, a Croácia e Samoa.

O Ministério da Saúde brasileiro disse que uma das metas do programa Rede Cegonha, lançado no governo de Dilma Rousseff, é reduzir o índice de prematuros, com a oferta de um acompanhamento pré-natal de qualidade.

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O Brasil e os Estados Unidos estão entre os dez países com os maiores números de partos prematuros. O Brasil aparece em décimo lugar, com 279 mil partos prematuros por ano (antes de 37 semanas de gestação). A taxa brasileira é 9,2% dos bebês prematuros, igual à da Alemanha e inferior à dos Estados Unidos, que chega a 12%.

Elaborado por 50 organizações, o relatório apontou que a incidência dos partos prematuros é maior nos países pobres, cerca de 12%, e pouco menor nas nações mais desenvolvidas, 9%. Porém, destaca que a prematuridade não é um problema somente das regiões pobres do mundo.

Nos países ricos, os partos prematuros estão relacionados ao fato de as mulheres terem filhos com mais idade, uso de técnicas e remédios para fertilidade que resultam em múltiplas gestações (trigêmeos, por exemplo) e os partos excessivos por cesariana. Nas nações pobres, o aumento da taxa é por causa de infecções como malária, aids e gravidez na adolescência.

Entre as menores taxas estão a Bielorrúsia, o Equador, a Croácia e Samoa.

O Ministério da Saúde brasileiro disse que uma das metas do programa Rede Cegonha, lançado no governo de Dilma Rousseff, é reduzir o índice de prematuros, com a oferta de um acompanhamento pré-natal de qualidade.

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