Estados e municípios tiveram resultado fiscal recorde
Governos regionais apresentaram superávit primário de R$ 5,468 bilhões, o maior resultado para meses de fevereiro, na série iniciada em dezembro de 2001
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2014 às 13h23.
Brasília - Maior arrecadação de impostos ajudam estados e municípios a apresentar resultado fiscal recorde em fevereiro. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (28), os governos regionais (estados e municípios) apresentaram superávit primário de R$ 5,468 bilhões, o maior resultado para meses de fevereiro, na série histórica, iniciada em dezembro de 2001.
De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o início do ano é um período favorável para os resultados fiscais dos governos regionais, em razão da concentração de receita de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). “Além da concentração de tributos, ainda há volume significativo de transferência da União”, disse Maciel.
Maciel também citou a retomada da atividade econômica, o que aumenta a arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal fonte de receita dos estados. De acordo com Maciel, em 12 meses encerrados em janeiro, a arrecadação de ICMS apresentou crescimento real (descontada a inflação) de cerca de 5%.
Em 12 meses encerrados em agosto do ano passado, esse crescimento estava em cerca de 1%. “Temos visto indicadores positivo da indústria, do comércio. O emprego na área de serviços mostra alta. São indícios de que a atividade está influenciando a receita desses entes”, acrescentou.
Entretanto, Maciel não espera que os resultados fiscais de estados e municípios continuem tão favoráveis em todo o ano. “É de se esperar acomodação nesse desempenho tão positivo”, enfatizou.
Neste início de ano, o resultado dos governos regionais foi melhor que o do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência), que registrou déficit primário de R$ 3,389 bilhões, em fevereiro. Nos dois meses do ano, os governos regionais registraram superávit primário de R$ 12,709 bilhões, enqanto o Governo Central atingiu R$ 9,160 bilhões.
As empresas estatais federais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, registraram déficit primário de R$ 602 milhões; as estaduais, superávit de R$ 696 milhões; e as municipais, superávit de R$ 89 milhões.
Todo o setor público – governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais – registrou superávit primário de R$ 2,130 bilhões, em fevereiro, e R$ 22,052 bilhões, nos dois primeiros meses do ano. Em 12 meses encerrados em fevereiro, o superávit primário ficou em R$ 86,138 bilhões, o que corresponde a 1,76% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB).
O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos. Neste ano, a meta do Governo Central é economizar R$ 80,8 bilhões, equivalentes a 1,55% do PIB. Os estados e municípios deverão fazer superávit primário de R$ 18,2 bilhões, correspondentes a 0,35% do PIB. No total, o superávit primário do setor público deverá fechar o ano em R$ 91,306 bilhões ou 1,9% do PIB.
Brasília - Maior arrecadação de impostos ajudam estados e municípios a apresentar resultado fiscal recorde em fevereiro. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (28), os governos regionais (estados e municípios) apresentaram superávit primário de R$ 5,468 bilhões, o maior resultado para meses de fevereiro, na série histórica, iniciada em dezembro de 2001.
De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o início do ano é um período favorável para os resultados fiscais dos governos regionais, em razão da concentração de receita de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). “Além da concentração de tributos, ainda há volume significativo de transferência da União”, disse Maciel.
Maciel também citou a retomada da atividade econômica, o que aumenta a arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal fonte de receita dos estados. De acordo com Maciel, em 12 meses encerrados em janeiro, a arrecadação de ICMS apresentou crescimento real (descontada a inflação) de cerca de 5%.
Em 12 meses encerrados em agosto do ano passado, esse crescimento estava em cerca de 1%. “Temos visto indicadores positivo da indústria, do comércio. O emprego na área de serviços mostra alta. São indícios de que a atividade está influenciando a receita desses entes”, acrescentou.
Entretanto, Maciel não espera que os resultados fiscais de estados e municípios continuem tão favoráveis em todo o ano. “É de se esperar acomodação nesse desempenho tão positivo”, enfatizou.
Neste início de ano, o resultado dos governos regionais foi melhor que o do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência), que registrou déficit primário de R$ 3,389 bilhões, em fevereiro. Nos dois meses do ano, os governos regionais registraram superávit primário de R$ 12,709 bilhões, enqanto o Governo Central atingiu R$ 9,160 bilhões.
As empresas estatais federais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, registraram déficit primário de R$ 602 milhões; as estaduais, superávit de R$ 696 milhões; e as municipais, superávit de R$ 89 milhões.
Todo o setor público – governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais – registrou superávit primário de R$ 2,130 bilhões, em fevereiro, e R$ 22,052 bilhões, nos dois primeiros meses do ano. Em 12 meses encerrados em fevereiro, o superávit primário ficou em R$ 86,138 bilhões, o que corresponde a 1,76% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB).
O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos. Neste ano, a meta do Governo Central é economizar R$ 80,8 bilhões, equivalentes a 1,55% do PIB. Os estados e municípios deverão fazer superávit primário de R$ 18,2 bilhões, correspondentes a 0,35% do PIB. No total, o superávit primário do setor público deverá fechar o ano em R$ 91,306 bilhões ou 1,9% do PIB.