Economia

Energia, combustíveis e alimentos elevam IPCA para 0,34%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,34% em agosto, superior ao resultado de julho (0,20%) em 0,14 ponto percentual. Com a taxa de agosto, o IPCA acumulou 7,22% no ano, acima do percentual de 4,85% relativo a igual período de 2002. Nos últimos doze meses, o índice situou-se em 15,07%, resultado inferior […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h10.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,34% em agosto, superior ao resultado de julho (0,20%) em 0,14 ponto percentual. Com a taxa de agosto, o IPCA acumulou 7,22% no ano, acima do percentual de 4,85% relativo a igual período de 2002. Nos últimos doze meses, o índice situou-se em 15,07%, resultado inferior aos doze meses imediatamente anteriores (15,43%). Em agosto de 2002, o IPCA teve variação de 0,65%. A inflação apurada pelo IBGE está dentro das previsões do mercado financeiro, que estimava uma taxa de 0,30%.

No grupo Alimentação e Bebidas, o principal item a apresentar alta de um mês para o outro, foi a carne bovina, que passou de 0,73% em julho para 2,30% em agosto. No entanto, os produtos alimentícios continuaram caindo, mas de forma menos acentuada: de -0,67% em julho passaram para -0,27% em agosto. A maioria dos produtos apresentou redução em seus preços, com destaque para batata-inglesa (-20,43%), tomate (-18,28%), feijão carioca (-7,29%) e cebola (-4,31%). A cerveja, que em julho teve alta de 5,46% por causa de encargos tributários, aumentou menos em agosto (2,24%). Em oito meses, os alimentos acumulam 5,49% de alta.

Os produtos não alimentícios aumentaram 0,53% e ficaram acima do resultado de 0,47% de julho. Após cinco meses em queda, a gasolina teve alta de 0,37%. O álcool continuou caindo, mas de forma menos significativa: passou de -10,28% para -0,52%. Influenciada pelos reajustes nas tarifas de São Paulo e Belém, a energia elétrica variou 2,03% e foi responsável pela maior contribuição individual no índice do mês (0,09 ponto percentual).

Entre as regiões pesquisadas, o maior índice registrado foi de Belém (0,92%), onde as tarifas de energia elétrica tiveram variação de 17,52% por causa do reajuste de 27% no dia 08 de agosto. O menor índice ficou com Fortaleza (0,03%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte. Abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do IPCA de agosto foram comparados os preços coletados no período de 29 de julho a 27 de agosto (referência) com os preços vigentes no período de 28 de junho a 28 de julho (base).

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