Empresas na zona do euro têm expansão leve mesmo com quedas
Empresas da zona do euro cresceram menos que o esperado em outubro mesmo com uma redução de preços muito maior, mostrou PMI
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2014 às 07h09.
Londres - As empresas da zona do euro cresceram menos que o esperado em outubro mesmo com uma redução de preços muito maior, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta quarta-feira.
As empresas têm reduzido os preços por dois anos e meio e, no mês passado, fizeram isso à taxa mais acentuada desde o início de 2010, justamente quando o bloco estava afundando em uma crise financeira.
O fraco crescimento e mais descontos vão aumentar a pressão sobre o Banco Central Europeu (BCE), que luta para evitar a deflação e trazer a inflação --que em outubro ficou em apenas 0,4 por cento-- para fora da "zona de perigo" e de volta para sua meta.
O PMI Composto do Markit, com base em pesquisas com milhares de empresas em toda a região e visto como um bom indicador de crescimento, fechou outubro em 52,1, apenas ligeiramente acima dos 52,0 de setembro.
Embora tenha marcado o 16º mês que o índice fica acima da linha de 50 que separa crescimento de contração, a expansão veio com um custo.
O subíndice dos preços na produção caiu para 47,1, ante 48,5 em setembro, leitura mais baixa desde fevereiro de 2010.
"A ameaça combinada de estagnação econômica e crescentes riscos de deflação irá aumentar a pressão sobre o BCE para implementar mais estímulos à demanda na área do euro", disse o economista-chefe da Markit, Chris Williamson.
O PMI final de serviços da zona do euro apresentou leve recuo em outubro, a 52,3, ante 52,4 de setembro.
Londres - As empresas da zona do euro cresceram menos que o esperado em outubro mesmo com uma redução de preços muito maior, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta quarta-feira.
As empresas têm reduzido os preços por dois anos e meio e, no mês passado, fizeram isso à taxa mais acentuada desde o início de 2010, justamente quando o bloco estava afundando em uma crise financeira.
O fraco crescimento e mais descontos vão aumentar a pressão sobre o Banco Central Europeu (BCE), que luta para evitar a deflação e trazer a inflação --que em outubro ficou em apenas 0,4 por cento-- para fora da "zona de perigo" e de volta para sua meta.
O PMI Composto do Markit, com base em pesquisas com milhares de empresas em toda a região e visto como um bom indicador de crescimento, fechou outubro em 52,1, apenas ligeiramente acima dos 52,0 de setembro.
Embora tenha marcado o 16º mês que o índice fica acima da linha de 50 que separa crescimento de contração, a expansão veio com um custo.
O subíndice dos preços na produção caiu para 47,1, ante 48,5 em setembro, leitura mais baixa desde fevereiro de 2010.
"A ameaça combinada de estagnação econômica e crescentes riscos de deflação irá aumentar a pressão sobre o BCE para implementar mais estímulos à demanda na área do euro", disse o economista-chefe da Markit, Chris Williamson.
O PMI final de serviços da zona do euro apresentou leve recuo em outubro, a 52,3, ante 52,4 de setembro.