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Emprego industrial cresce em agosto pelo quarto mês consecutivo

Conforme pesquisa mensal do IBGE, alta desde abril é de 2,6%, mas acumulado em 12 meses é nulo

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h57.

O emprego na indústria brasileira cresceu 0,9% entre julho e agosto. É o quarto mês consecutivo de alta no número de postos de trabalho, resultando em expansão de 2,6% no total de pessoas ocupadas entre abril e agosto. Em comparação a agosto de 2003, o crescimento é de 3,1%. No acumulado do ano, o número de trabalhadores empregados aumentou em 0,8%. No acumulado nos últimos doze meses, porém, houve estabilidade. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta terça-feira (19/10).

A atividade que mais contribuiu para o emprego industrial no total do país foi a de máquinas e equipamentos (aumento de 16,9% entre agosto e julho), ficando o segundo principal impacto positivo com meios de transporte (9,9%). As principais perdas vieram de vestuário (-6,4%) e produtos de metal (-6,5%).

Em agosto, a folha de pagamento dos trabalhadores da indústria manteve-se estável em relação ao mês de julho, resultado praticamente idêntico ao registrado na passagem de junho para julho (-0,1%). Em comparação com agosto do ano passado o valor da folha de pagamento industrial cresceu 9,6%, no acumulado do ano, 9,1% e nos últimos doze meses 5,3%. Neste último tipo de análise, a folha de pagamento real mostrou significativo aumento no ritmo de crescimento em agosto frente aos resultados de julho (4,1%) e junho (3,2%).

Horas

O total de horas pagas aos trabalhadores da indústria aumentou 1% em relação a julho, já descontado o efeito sazonal. Na comparação com agosto de 2003, houve crescimento de 3,9%. Os indicadores para períodos mais abrangentes registraram aumentos de 1,2% no acumulado no ano e de 0,2% no acumulado nos últimos doze meses. Neste último caso, os segmentos de máquinas e equipamentos (10,7%) e vestuário (-10,3%) exerceram, respectivamente, as principais pressões, positiva e negativa. Já os locais que responderam pelos maiores impactos positivo e negativo foram Minas Gerais (2,7%) e Rio de Janeiro (-5,4%).

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A jornada média de trabalho assinalou alta em todos os indicadores: 0,7% no indicador mensal, 0,4% no acumulado no ano e 0,3% no acumulado nos últimos doze meses.

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