Em meio a crise financeira, a construção civil manteve, em fevereiro, saldo positivo de contratações de mão-de-obra e fechou o mês com mais 4.114 trabalhadores com carteira assinada. É o que mostra a pesquisa mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e da FGV Projetos, com base nos dados do Caged/MTE. O nível de emprego no setor voltou ao mesmo patamar de junho e julho do ano passado, antes do início da crise.

No final de fevereiro, o total de empregados na construção civil pelo país chegava a 2,103 milhões, acumulando alta de 0,88% no ano e de 10,16% no período de 12 meses. Só no estado de São Paulo, o setor contratou 1.625 trabalhadores - um aumento de 0,27% em relação a janeiro.

Em fevereiro, o total de trabalhadores na construção paulista era de 601,7 mil - um aumento de 11,5% no período de 12 meses. Só na capital paulista havia 290 mil empregados na construção, 11,62% a mais que em fevereiro do ano passado.

Outras cidades do estado também apresentaram bons índices, com destaque para Santos, que teve alta de 2,14%, e São José dos Campos, com aumento de 1,91%. Houve demissões apenas em São José do Rio Preto e em Santo André.

No país, a região Centro-Oeste teve a maior alta proporcional no emprego na construção - mais 1.010 trabalhadores, alta de 0,65% -, seguida da região Sudeste com aumento de 0,41%. As baixas aconteceram nas regiões Norte, com queda acentuada de 2%, e Sul, que registrou baixa de 0,06%.