Economia

Eleição nos EUA; Conferência do Clima…

Segunda-feira 7 – Começa no Marrocos a 22ª Conferência do Clima das Nações Unidas, conhecida como COP22. O encontro vai até o dia 18 de novembro e deve discutir a implementação do Acordo de Paris, assinado na COP21, no ano passado, e que entrou em vigor na sexta-feira 4. O histórico acordo estabelece metas para […]

BARACK OBAMA: a Casa Branca disse que ele está disponível para encontrar o presidente eleito na quarta e na quinta-feira  / Kevin Lamarque / Reuters (Kevin Lamarque/Reuters)

BARACK OBAMA: a Casa Branca disse que ele está disponível para encontrar o presidente eleito na quarta e na quinta-feira / Kevin Lamarque / Reuters (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2016 às 05h09.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h39.

Segunda-feira 7

– Começa no Marrocos a 22ª Conferência do Clima das Nações Unidas, conhecida como COP22. O encontro vai até o dia 18 de novembro e deve discutir a implementação do Acordo de Paris, assinado na COP21, no ano passado, e que entrou em vigor na sexta-feira 4. O histórico acordo estabelece metas para redução de emissões de poluentes e um limite para o aumento da temperatura global. Dos 196 signatários, 61 já ratificaram o texto, incluindo China e Estados Unidos.

– Em visita à Índia até terça-feira 8, a premiê britânica Theresa May abre o “Encontro Indo-Britânico de Tecnologia”, ao lado do primeiro-ministro indiano Narendra Modi. É a primeira viagem oficial de May fora da Europa desde que ela se tornou primeira-ministra, em junho. A visita é um marco para as relações internacionais do Reino Unido pós-Brexit – a Índia é um dos principais parceiros comerciais britânicos.

– O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, se encontra com o premiê russo, Dmitry Medvedev, em São Petersburgo, na 21ª edição de uma tradicional reunião entre os chefes de estado dos dois países. No domingo 6, Keqiang também conversou com o presidente russo, Vladimir Putin. O premiê chinês está na Europa após ter participado, no sábado 5, de uma reunião com países da Europa Oriental – com 16 europeus e a China, o grupo é chamado de 16+1. Na ocasião, a China anunciou a criação de um fundo para investir na Europa Oriental.

Terça-feira 8

– Acontece a eleição presidencial nos Estados Unidos, em que a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump competem pela sucessão do democrata Barack Obama, presidente desde 2005. Hillary tem 67% de chances de vitória, segundo o site de estatísticas FiveThirtyEight. Como alguns estados permitem votação antecipada e estão com as urnas abertas há semanas, mais de 22 milhões de americanos já votaram. Tanto Hillary quanto Trump têm comemorações programas na cidade de Nova York. A Casa Branca anunciou que o presidente Obama está disponível para encontrar seu sucessor já na quarta-feira 9 ou na quinta-feira 10.

Quarta-feira 9

– As relações comerciais da União Europeia são pauta no parlamento europeu, quando ministros do Comércio, membros da Organização Mundial do Comércio, do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional debatem o futuro futuro da política comercial do bloco. A demora para assinar o CETA, acordo comercial entre União Europeia e Canadá que quase foi barrado por um parlamento belga, acendeu a luz vermelha entre as autoridades europeias. O CETA, inclusive, é tema de outro debate no parlamento na quinta-feira 10.

Quinta-feira 10

– O primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev visita Israel, onde se reúne com o premiê israelense Benjamin Netanyahu. Na sexta-feira 7, o russo também visita a Palestina e se encontra com o presidente palestino Mahmoud Abbas. A visita acontece após a Rússia votar contra Israel numa resolução da ONU que condena intervenções na chamada Cidade Velha de Jerusalém – anexada por Israel em 1967, a contragosto dos palestinos. O apoio dos russos ao governo de Bashar al Assad na Síria e a venda de armas ao Irã também desagrada os israelenses. Ainda assim, os dois países tem bons laços diplomáticos, e em outubro, o presidente russo Vladimir Putin disse que os Estados Unidos deveriam “olhar para o exemplo de Israel”.

Sexta-feira 11

– O primeiro-ministro indiano Narendra Modi visita o Japão e se encontra com o premiê japonês Shinzo Abe. Os dois devem assinar um acordo de cooperação nuclear, permitindo ao Japão exportar centrais nucleares para a Índia – empresas japonesas como as fabricantes de eletrônicos Toshiba e a Mitsubishi podem se beneficiar. O acordo vem sendo estudado desde 2008, mas as conversas foram pausadas após o desastre na usina nuclear de Fukushima em 2011.

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