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Cortes orçamentários podem causar menos problemas, diz FMI

Segundo pesquisa do Fundo, aperto do cinto em economias avançadas pode não ser tão prejudicial agora como foi no auge da crise financeira

Olivier Blanchard: documento de acompanhamento foi feito pelo economista-chefe do FMI e seu colega Daniel Leigh (©AFP / Stephen Jaffe)
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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 10h14.

Washington - O aperto do cinto em economias avançadas pode não ser tão prejudicial ao crescimento agora como foi no auge da crise financeira, mas os governos devem continuar cuidadosos com cortes drásticos, mostrou um documento de pesquisa do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) na quinta-feira.

O FMI foi extremamente criticado em outubro, quando admitiu que programas de austeridade que recomendou durante a crise econômica global eram mais custosos do que o esperado, causando o triplo dos danos econômicos do que o esperado.

O documento de acompanhamento feito pelo economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, e seu colega Daniel Leigh, mantém as conclusões iniciais, mas afirma que o pior impacto desses programas podem estar passando à medida que a economia começa a se recuperar.

O documento de outubro alimentou críticas aos profundos cortes orçamentários em países europeus endividados, e levou o FMI a aliviar suas recomendações de austeridade na crise da zona do euro.

O documento afirma agora que o Fundo acredita que forçar a Grécia e outros países endividados a reduzir seus déficits muito rapidamente seria contraprodutivo.

"Por exemplo, em Portugal, nós relaxamos as metas de déficit fiscal", disse Blanchard, o economista-chefe do FMI.

Mas a Alemanha afirmou naquele momento que voltar atrás nas metas de redução de dívida apenas prejudicaria a confiança dos mercados.

Alguns economistas também questionaram a metodologia que o FMI usou em sua pesquisa inicial, dizendo que as conclusões podem ter sido exageradas, ou que apenas se aplicam a certos países ou períodos.

No novo documento, Blanchard e Leight disseram que sua pesquisa foi conduzida na maior parte dos países desenvolvidos no auge da crise em 2009-2010. Embora suas visões não representem a posição do Fundo, o economista-chefe tem uma grande influência no pensamento econômico do FMI.

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O FMI foi extremamente criticado em outubro, quando admitiu que programas de austeridade que recomendou durante a crise econômica global eram mais custosos do que o esperado, causando o triplo dos danos econômicos do que o esperado.

O documento de acompanhamento feito pelo economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, e seu colega Daniel Leigh, mantém as conclusões iniciais, mas afirma que o pior impacto desses programas podem estar passando à medida que a economia começa a se recuperar.

O documento de outubro alimentou críticas aos profundos cortes orçamentários em países europeus endividados, e levou o FMI a aliviar suas recomendações de austeridade na crise da zona do euro.

O documento afirma agora que o Fundo acredita que forçar a Grécia e outros países endividados a reduzir seus déficits muito rapidamente seria contraprodutivo.

"Por exemplo, em Portugal, nós relaxamos as metas de déficit fiscal", disse Blanchard, o economista-chefe do FMI.

Mas a Alemanha afirmou naquele momento que voltar atrás nas metas de redução de dívida apenas prejudicaria a confiança dos mercados.

Alguns economistas também questionaram a metodologia que o FMI usou em sua pesquisa inicial, dizendo que as conclusões podem ter sido exageradas, ou que apenas se aplicam a certos países ou períodos.

No novo documento, Blanchard e Leight disseram que sua pesquisa foi conduzida na maior parte dos países desenvolvidos no auge da crise em 2009-2010. Embora suas visões não representem a posição do Fundo, o economista-chefe tem uma grande influência no pensamento econômico do FMI.

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