Li Keqiang, primeiro-ministro da China: crescimento econômico do país pode desacelerar para 6,5 por cento este ano em relação a cerca de 6,7 por cento em 2016 (Oli Scarff/Getty Images/Getty Images)
Reuters
Publicado em 16 de janeiro de 2017 às 08h08.
Pequim - A economia da China enfrentará mais pressão e problemas em 2017, com mudanças nas políticas globais e desafios a regras econômicas ampliando a incerteza, afirmou o primeiro-ministro do país, Li Keqiang.
Em uma reunião realizada em Pequim na sexta-feira, Li afirmou que a China vai garantir que a economia do país ande bem e vai melhorar a qualidade e eficiência do crescimento, de acordo com comunicado publicado no site do governo no domingo.
Investidores globais estão debatendo se os líderes da China irão aceitar um crescimento mais modesto este ano, em meio a preocupações com os riscos que surgem de anos de estímulo alimentado pela dívida em meio a uma obsessão política em atingir as metas oficiais.
O crescimento econômico pode desacelerar para 6,5 por cento este ano em relação a cerca de 6,7 por cento em 2016, afirmou neste mês um instituto de pesquisa do governo, com a produção industrial crescendo potencialmente 5,9 por cento contra estimados 6,1 por cento em 2016.