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Dólar fecha a R$ 3,87, a segunda maior alta do Real

O dólar comercial opera em forte alta durante todo o dia e encerrou o pregão a R$ 3,87, alta de 3,75%, a segunda cotação mais alta do período Real. O mercado brasileiro ainda sente os efeitos dos resultados eleitorais nesta quarta-feira, mas alguns analistas chamam a atenção para o crescente medo de alta na inflação […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h26.

O dólar comercial opera em forte alta durante todo o dia e encerrou o pregão a R$ 3,87, alta de 3,75%, a segunda cotação mais alta do período Real.

O mercado brasileiro ainda sente os efeitos dos resultados eleitorais nesta quarta-feira, mas alguns analistas chamam a atenção para o crescente medo de alta na inflação de setembro.

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de setembro apresentou variação de 0,72% e ficou acima do resultado de agosto (0,65%). O IPCA acumulou 5,60% no ano, acima do percentual de 5,35% registrado no mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, o índice situou-se em 7,93%, superior ao resultado dos 12 meses imediatamente anteriores (7,46%). Em setembro de 2001, a taxa mensal foi de 0,28%.

A desvalorização da moeda provocou aumentos expressivos nos alimentos e em outros produtos, levando o IPCA a se elevar de um mês para o outro, apesar da redução de 7,61% nos preços do gás de cozinha, com impacto negativo de 0,13 ponto percentual, e da ausência de impactos positivos importantes nos preços administrados.

Outro índice de inflação, o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), acelerou para 2,64% em setembro, a maior desde fevereiro de 1999, quando o índice havia subido 4,44%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira. Em agosto deste ano, a alta foi de 2,36%.

O mercado ontem

O dólar comercial fechou em leve queda de 0,13%, cotado em 3,73 reais. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em baixa de 1,95%. O giro do dia foi baixo, cerca de 431,8 milhões de reais.

No mercado de câmbio, o Banco Central rolou 16,4% de uma dívida total de 3,6 bilhões de dólares. A intenção era rolar 30%. Além disso, no leilão de linhas de crédito à exportação, o BC vendeu 24,6 milhões de dólares, exatamente o total demandado, com taxa de remuneração de 4% ao ano. A oferta total foi de 25 milhões de dólares.

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