Dívida líquida pública fica em 36,2% do PIB em novembro
A dívida do governo central, governos regionais e empresas estatais terminou o mês passado em R$ 1,848 trilhão
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 12h37.
Brasília - A dívida líquida do setor público ficou em 36,2% do Produto Interno Bruto ( PIB ) em novembro ante mesmo valor em outubro. Em dezembro de 2013, estava em 33,6% do PIB. A dívida do governo central, governos regionais e empresas estatais terminou o mês passado em R$ 1,848 trilhão.
Já a dívida bruta do governo geral encerrou o mês passado em R$ 3,217 trilhões, o que representou 63% do PIB. Em outubro, essa relação estava em 62,4% e, em dezembro do ano passado, em 56,7%.
De acordo com o BC, a elevação da dívida líquida foi influenciada pela depreciação cambial de 4,74%, movimento que respondeu por uma redução correspondente a 0,7 ponto porcentual em relação à dívida/PIB, enquanto o resultado nominal e os demais fatores condicionantes dessa relação responderam por elevação de 0,6 ponto porcentual.
O BC informou ainda que, no ano, a relação dívida/PIB foi ampliada em 2,6 ponto porcentual do PIB. Os juros nominais apropriados, o déficit primário e o ajuste de paridade da dívida externa líquida contribuíram para elevar a relação em 5,2 ponto porcentual; 0,4 ponto porcentual; e 0,2 ponto porcentual do PIB, respectivamente.
Em sentido contrário, de acordo com o BC, o crescimento do PIB nominal, a desvalorização cambial de 9,3% acumulada no ano e o reconhecimento de ativos contribuíram para reduzir a relação em, pela ordem, 1,7 ponto porcentual, 1,3 ponto porcentual e 0,1 ponto porcentual do PIB.
Déficit nominal
O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 41,606 bilhões em novembro. Em outubro, o déficit havia sido de R$ 17,779 bilhões e, em novembro do ano passado, o resultado foi negativo em R$ 175 milhões.
No mês passado, o governo central registrou déficit nominal de R$ 33,524 bilhões. Os governos regionais tiveram saldo negativo de R$ 8,100 bilhões. As empresas estatais registraram superávit nominal de R$ 18 milhões.
De janeiro a novembro de 2014, o déficit nominal foi de R$ 283,815 bilhões (6,06% do PIB). No mesmo período de 2013, estava em R$ 143,944 bilhões (3,26% do PIB). Nos 12 meses encerrados em novembro, o déficit nominal está em R$ 297,420 bilhões, ou 5,82% do PIB.
Acumulado 12 meses
As contas do setor público registraram um recorde negativo em novembro. Pela primeira vez no acumulado de 12 meses, para qualquer período, o Banco Central registrou um déficit primário.
Segundo a instituição, o resultado ficou negativo em R$ 9,234 bilhões, o equivalente a 0,18% do Produto Interno Bruto (PIB).
O desempenho torna mais complexo o objetivo do Ministério da Fazenda, de entregar um superávit de R$ 10,1 bilhões ao fim do ano.
Desde o anúncio da nova equipe econômica para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, o BC vem dizendo que o esforço fiscal tende a seguir o caminho da neutralidade em 2015, podendo até mesmo apresentar um viés contracionista.
O resultado do período foi fortemente influenciado pelas contas do INSS, que até novembro, em 12 meses, acumulam um déficit de R$ 53,014 bilhões (1,04% do PIB).
O governo central também não colaborou e registrou um desempenho negativo em R$ 6,482 bilhões (0,13% do PIB).
Os governos regionais também ficaram no vermelho, com déficit primário de R$ 305 milhões (0,01% do PIB). Enquanto os Estados registraram um déficit de R$ 5,291 bilhões, os municípios alcançaram um saldo positivo de R$ 4,986 bilhões.
As empresas estatais, no entanto, registraram um resultado negativo de R$ 2,447 bilhões no período.
Brasília - A dívida líquida do setor público ficou em 36,2% do Produto Interno Bruto ( PIB ) em novembro ante mesmo valor em outubro. Em dezembro de 2013, estava em 33,6% do PIB. A dívida do governo central, governos regionais e empresas estatais terminou o mês passado em R$ 1,848 trilhão.
Já a dívida bruta do governo geral encerrou o mês passado em R$ 3,217 trilhões, o que representou 63% do PIB. Em outubro, essa relação estava em 62,4% e, em dezembro do ano passado, em 56,7%.
De acordo com o BC, a elevação da dívida líquida foi influenciada pela depreciação cambial de 4,74%, movimento que respondeu por uma redução correspondente a 0,7 ponto porcentual em relação à dívida/PIB, enquanto o resultado nominal e os demais fatores condicionantes dessa relação responderam por elevação de 0,6 ponto porcentual.
O BC informou ainda que, no ano, a relação dívida/PIB foi ampliada em 2,6 ponto porcentual do PIB. Os juros nominais apropriados, o déficit primário e o ajuste de paridade da dívida externa líquida contribuíram para elevar a relação em 5,2 ponto porcentual; 0,4 ponto porcentual; e 0,2 ponto porcentual do PIB, respectivamente.
Em sentido contrário, de acordo com o BC, o crescimento do PIB nominal, a desvalorização cambial de 9,3% acumulada no ano e o reconhecimento de ativos contribuíram para reduzir a relação em, pela ordem, 1,7 ponto porcentual, 1,3 ponto porcentual e 0,1 ponto porcentual do PIB.
Déficit nominal
O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 41,606 bilhões em novembro. Em outubro, o déficit havia sido de R$ 17,779 bilhões e, em novembro do ano passado, o resultado foi negativo em R$ 175 milhões.
No mês passado, o governo central registrou déficit nominal de R$ 33,524 bilhões. Os governos regionais tiveram saldo negativo de R$ 8,100 bilhões. As empresas estatais registraram superávit nominal de R$ 18 milhões.
De janeiro a novembro de 2014, o déficit nominal foi de R$ 283,815 bilhões (6,06% do PIB). No mesmo período de 2013, estava em R$ 143,944 bilhões (3,26% do PIB). Nos 12 meses encerrados em novembro, o déficit nominal está em R$ 297,420 bilhões, ou 5,82% do PIB.
Acumulado 12 meses
As contas do setor público registraram um recorde negativo em novembro. Pela primeira vez no acumulado de 12 meses, para qualquer período, o Banco Central registrou um déficit primário.
Segundo a instituição, o resultado ficou negativo em R$ 9,234 bilhões, o equivalente a 0,18% do Produto Interno Bruto (PIB).
O desempenho torna mais complexo o objetivo do Ministério da Fazenda, de entregar um superávit de R$ 10,1 bilhões ao fim do ano.
Desde o anúncio da nova equipe econômica para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, o BC vem dizendo que o esforço fiscal tende a seguir o caminho da neutralidade em 2015, podendo até mesmo apresentar um viés contracionista.
O resultado do período foi fortemente influenciado pelas contas do INSS, que até novembro, em 12 meses, acumulam um déficit de R$ 53,014 bilhões (1,04% do PIB).
O governo central também não colaborou e registrou um desempenho negativo em R$ 6,482 bilhões (0,13% do PIB).
Os governos regionais também ficaram no vermelho, com déficit primário de R$ 305 milhões (0,01% do PIB). Enquanto os Estados registraram um déficit de R$ 5,291 bilhões, os municípios alcançaram um saldo positivo de R$ 4,986 bilhões.
As empresas estatais, no entanto, registraram um resultado negativo de R$ 2,447 bilhões no período.