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Distribuidores de aço plano esperam fraca alta de vendas

Expectativa é de crescimento de até 4 por cento das vendas em 2014, após expansão prevista entre 3,7 e 4,5 por cento este ano

Produção de aço no Espírito Santo: vendas dos distribuidores de aço plano do Brasil cresceram 9,8% em outubro (Rich Press/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 16h00.

São Paulo - O setor de distribuição de aços planos do Brasil, que atende indústrias desde máquinas e equipamentos a construção, espera fraca expansão de vendas em 2014, diante das atuais perspectivas de crescimento da economia no próximo ano.

Segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), a expectativa é de crescimento de até 4 por cento das vendas em 2014, após expansão prevista entre 3,7 e 4,5 por cento este ano.

"Para 2014, dificilmente vamos ter crescimento maior que 4 por cento", disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro, nesta terça-feira. "É muito fraco em relação ao que foi no passado, hoje o nível de consumo de aço do Brasil é muito ruim", acrescentou.

Os dados do Inda foram divulgados no mesmo dia em que o Instituto Aço Brasil (IABr) anunciou que a produção das siderúrgicas instaladas no Brasil caiu 2,8 por cento em outubro, enquanto as vendas avançaram 9,4 por cento.

Pesquisa regular do Banco Central com economistas divulgada nesta semana reduziu perspectiva para crescimento da economia em 2014, de 2,11 para 2,10 por cento.

De acordo com Loureiro, o crescimento das vendas do setor tradicionalmente equivale a duas vezes a expansão do PIB, acelerando mais se o incremento econômico se concentra sobre investimento.

"Como não acreditamos que vai ter um deslanche no crescimento do investimento no próximo ano, vai ficar mais perto de duas vezes mesmo", disse Loureiro.

Em outubro, as vendas dos distribuidores de aço plano do Brasil, responsáveis por cerca de 30 por cento das vendas das usinas siderúrgicas do país, cresceram 9,8 por cento sobre o mesmo período do ano passado e avançaram 7,5 por cento sobre setembro, para 440,5 mil toneladas, recorde para um único mês.

O resultado elevou o total vendido de janeiro a outubro para 3,805 milhões de toneladas, avanço de 4 por cento. O Inda começou o ano com expectativa de crescimento das vendas em 2013 de 6 por cento.

Para novembro, a previsão do Inda é que as vendas recuem 13 por cento sobre outubro diante de três dias úteis a menos. Porém, a média diária de vendas deve se manter em cerca de 19 mil toneladas registradas em outubro.

Ainda de acordo com a associação, os estoques do setor fecharam outubro em 1,115 milhão de toneladas, alta de 19 por cento sobre o apurado um ano antes, mas queda de 1 por cento sobre setembro. O volume é equivalente a cerca de 2,5 meses de vendas, nível considerado baixo pelo setor.

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São Paulo - O setor de distribuição de aços planos do Brasil, que atende indústrias desde máquinas e equipamentos a construção, espera fraca expansão de vendas em 2014, diante das atuais perspectivas de crescimento da economia no próximo ano.

Segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), a expectativa é de crescimento de até 4 por cento das vendas em 2014, após expansão prevista entre 3,7 e 4,5 por cento este ano.

"Para 2014, dificilmente vamos ter crescimento maior que 4 por cento", disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro, nesta terça-feira. "É muito fraco em relação ao que foi no passado, hoje o nível de consumo de aço do Brasil é muito ruim", acrescentou.

Os dados do Inda foram divulgados no mesmo dia em que o Instituto Aço Brasil (IABr) anunciou que a produção das siderúrgicas instaladas no Brasil caiu 2,8 por cento em outubro, enquanto as vendas avançaram 9,4 por cento.

Pesquisa regular do Banco Central com economistas divulgada nesta semana reduziu perspectiva para crescimento da economia em 2014, de 2,11 para 2,10 por cento.

De acordo com Loureiro, o crescimento das vendas do setor tradicionalmente equivale a duas vezes a expansão do PIB, acelerando mais se o incremento econômico se concentra sobre investimento.

"Como não acreditamos que vai ter um deslanche no crescimento do investimento no próximo ano, vai ficar mais perto de duas vezes mesmo", disse Loureiro.

Em outubro, as vendas dos distribuidores de aço plano do Brasil, responsáveis por cerca de 30 por cento das vendas das usinas siderúrgicas do país, cresceram 9,8 por cento sobre o mesmo período do ano passado e avançaram 7,5 por cento sobre setembro, para 440,5 mil toneladas, recorde para um único mês.

O resultado elevou o total vendido de janeiro a outubro para 3,805 milhões de toneladas, avanço de 4 por cento. O Inda começou o ano com expectativa de crescimento das vendas em 2013 de 6 por cento.

Para novembro, a previsão do Inda é que as vendas recuem 13 por cento sobre outubro diante de três dias úteis a menos. Porém, a média diária de vendas deve se manter em cerca de 19 mil toneladas registradas em outubro.

Ainda de acordo com a associação, os estoques do setor fecharam outubro em 1,115 milhão de toneladas, alta de 19 por cento sobre o apurado um ano antes, mas queda de 1 por cento sobre setembro. O volume é equivalente a cerca de 2,5 meses de vendas, nível considerado baixo pelo setor.

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