Exame Logo

Disseminação de alta de preços no IPC-S passa de 70%

A taxa do dado, que mede o quanto a inflação está disseminada, chegou a 70,88%

Feira livre no Rio de Janeiro: o coordenador do IPC-S acredita que o grupo Alimentação ainda poderá continuar apresentando taxas elevadas (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2013 às 13h33.

São Paulo - O indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou o ritmo de alta entre o final de outubro e a primeira leitura de novembro e voltou a romper a marca psicológica de 70%.

A taxa do dado, que mede o quanto a inflação está disseminada, chegou a 70,88% na primeira pesquisa deste mês, contra 69,41% no fechamento do mês passado. Trata-se da maior variação desde o fechamento de março deste ano, quando a taxa foi exatamente de 70,88%.

No começo de novembro, o IPC-S intensificou a velocidade da alta, ao ficar em 0,63%, depois de registrar 0,55% no fim de outubro. A aceleração foi resultado principalmente do avanço na classe de despesa de alimentos para 1,14% (de 0,93%).

"A inflação está espalhada por todos os grupos, mas quando há um mini choque em Alimentação como o que acontece nesse momento, isso faz a difusão aumentar (mais) por uma questão numérica. É o grupo que tem o maior número de itens", explicou o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti.

Picchetti reconhece que o nível do índice está alto e, apesar da expectativa de repasse de algumas quedas de alimentos do atacado para o varejo nos próximos meses, acredita que o grupo Alimentação ainda poderá continuar apresentando taxas elevadas.

"Principalmente por causa da sazonalidade, que também pode pressionar o grupo Vestuário que, por enquanto, está desacelerando (de 0,72% para 0,43%)", avaliou.

Veja também

São Paulo - O indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou o ritmo de alta entre o final de outubro e a primeira leitura de novembro e voltou a romper a marca psicológica de 70%.

A taxa do dado, que mede o quanto a inflação está disseminada, chegou a 70,88% na primeira pesquisa deste mês, contra 69,41% no fechamento do mês passado. Trata-se da maior variação desde o fechamento de março deste ano, quando a taxa foi exatamente de 70,88%.

No começo de novembro, o IPC-S intensificou a velocidade da alta, ao ficar em 0,63%, depois de registrar 0,55% no fim de outubro. A aceleração foi resultado principalmente do avanço na classe de despesa de alimentos para 1,14% (de 0,93%).

"A inflação está espalhada por todos os grupos, mas quando há um mini choque em Alimentação como o que acontece nesse momento, isso faz a difusão aumentar (mais) por uma questão numérica. É o grupo que tem o maior número de itens", explicou o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti.

Picchetti reconhece que o nível do índice está alto e, apesar da expectativa de repasse de algumas quedas de alimentos do atacado para o varejo nos próximos meses, acredita que o grupo Alimentação ainda poderá continuar apresentando taxas elevadas.

"Principalmente por causa da sazonalidade, que também pode pressionar o grupo Vestuário que, por enquanto, está desacelerando (de 0,72% para 0,43%)", avaliou.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCPreços

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame