Discussão sobre Plano Safra foi "pacificada", diz secretário
O Plano Safra 2014/15 teve recursos para financiamentos de mais de 156 bilhões de reais, com taxa de juros média de 6,5 por cento ao ano
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2015 às 11h11.
Brasília/São Paulo - A discussão sobre a disponibilidade de recursos para o Plano Safra 2015/2016 está "pacificada" no governo, afirmou nesta terça-feira o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura , André Nassar, acrescentando que o debate se volta agora às taxas de juros e outros pontos específicos.
"Tem vários detalhes. Por exemplo: limite para produtor vai subir ou não vai subir?", disse Nassar a jornalistas após divulgação da nova previsão de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Ele também citou outros tópicos a serem contemplados no plano, como customização de programas específicos, boas práticas para a pecuária e aprimoramento de programas de investimento.
"Tem vários pontos para serem negociados, mas é questão de tirar um dia, os ministros sentarem e tomarem as decisões sobre o que tem que ser tomado. Então o Plano Safra está pronto para ser anunciado, mas tem que ser anunciado da forma correta", afirmou Nassar.
Segundo ele, ainda não foi definida uma data para a divulgação.
A princípio, o ministério havia dito que isso ocorreria em 19 de maio, mas houve recuo mais cedo neste mês, atribuído pelo governo à visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, que estará no país no dia.
No fim de abril, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, sinalizou que o Plano Safra 2015/16 não deverá sofrer cortes nos volumes de financiamentos ofertados para custeio agrícola, ao passo que os juros médios deverão subir.
O Plano Safra 2014/15 teve recursos para financiamentos de mais de 156 bilhões de reais, com taxa de juros média de 6,5 por cento ao ano.
Safra 14/15
Nesta terça, a Conab estimou que a produção brasileira de grãos 2014/15 será de 202,2 milhões de toneladas, um acréscimo de 4,4 por cento sobre a safra anterior.
A previsão da Conab para a safra de soja foi elevada para um recorde de 95,1 milhões de toneladas, ante 94,3 milhões de toneladas na projeção de abril.
Com a colheita da oleaginosa na fase final, a Conab vê um aumento de 10,4 por cento na produção em relação à temporada anterior, com as lavouras sendo beneficiadas por um tempo favorável de uma maneira geral.
Além disso, produtores elevaram em 4,6 por cento a área plantada em 14/15 ante 13/14.
Já a safra total de milho do Brasil 14/15 foi prevista em 78,6 milhões de toneladas, ante 79 milhões na previsão de abril, com a Conab reduzindo a projeção para a segunda safra do cereal para 47,9 milhões de toneladas, ante 48,7 milhões no mês passado.
Na temporada anterior, a produção total de milho do país somou pouco mais de 80 milhões de toneladas.
Já a safra de trigo, cujo plantio está começando, pode atingir históricas 7 milhões de toneladas, segundo a Conab, ante 6 milhões na colheita do ano passado.
A previsão para a safra 14/15 de algodão em pluma, por sua vez, foi mantida em 1,5 milhão de tonelada, contra 1,73 milhão na temporada anterior.
Durante apresentação, o secretário de Política Agrícola classificou a safra 2014/15 como "normal", num cenário de preços que não chegam a ser nem muito altos nem muito baixos.
"É um resultado muito importante num momento de ajuste de preço internacional, um ajuste de câmbio. Uma coisa sempre anda junto com a outra", afirmou Nassar.
Para ele, essa condição de preço da safra atual deve se repetir nos próximos dois anos.
Brasília/São Paulo - A discussão sobre a disponibilidade de recursos para o Plano Safra 2015/2016 está "pacificada" no governo, afirmou nesta terça-feira o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura , André Nassar, acrescentando que o debate se volta agora às taxas de juros e outros pontos específicos.
"Tem vários detalhes. Por exemplo: limite para produtor vai subir ou não vai subir?", disse Nassar a jornalistas após divulgação da nova previsão de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Ele também citou outros tópicos a serem contemplados no plano, como customização de programas específicos, boas práticas para a pecuária e aprimoramento de programas de investimento.
"Tem vários pontos para serem negociados, mas é questão de tirar um dia, os ministros sentarem e tomarem as decisões sobre o que tem que ser tomado. Então o Plano Safra está pronto para ser anunciado, mas tem que ser anunciado da forma correta", afirmou Nassar.
Segundo ele, ainda não foi definida uma data para a divulgação.
A princípio, o ministério havia dito que isso ocorreria em 19 de maio, mas houve recuo mais cedo neste mês, atribuído pelo governo à visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, que estará no país no dia.
No fim de abril, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, sinalizou que o Plano Safra 2015/16 não deverá sofrer cortes nos volumes de financiamentos ofertados para custeio agrícola, ao passo que os juros médios deverão subir.
O Plano Safra 2014/15 teve recursos para financiamentos de mais de 156 bilhões de reais, com taxa de juros média de 6,5 por cento ao ano.
Safra 14/15
Nesta terça, a Conab estimou que a produção brasileira de grãos 2014/15 será de 202,2 milhões de toneladas, um acréscimo de 4,4 por cento sobre a safra anterior.
A previsão da Conab para a safra de soja foi elevada para um recorde de 95,1 milhões de toneladas, ante 94,3 milhões de toneladas na projeção de abril.
Com a colheita da oleaginosa na fase final, a Conab vê um aumento de 10,4 por cento na produção em relação à temporada anterior, com as lavouras sendo beneficiadas por um tempo favorável de uma maneira geral.
Além disso, produtores elevaram em 4,6 por cento a área plantada em 14/15 ante 13/14.
Já a safra total de milho do Brasil 14/15 foi prevista em 78,6 milhões de toneladas, ante 79 milhões na previsão de abril, com a Conab reduzindo a projeção para a segunda safra do cereal para 47,9 milhões de toneladas, ante 48,7 milhões no mês passado.
Na temporada anterior, a produção total de milho do país somou pouco mais de 80 milhões de toneladas.
Já a safra de trigo, cujo plantio está começando, pode atingir históricas 7 milhões de toneladas, segundo a Conab, ante 6 milhões na colheita do ano passado.
A previsão para a safra 14/15 de algodão em pluma, por sua vez, foi mantida em 1,5 milhão de tonelada, contra 1,73 milhão na temporada anterior.
Durante apresentação, o secretário de Política Agrícola classificou a safra 2014/15 como "normal", num cenário de preços que não chegam a ser nem muito altos nem muito baixos.
"É um resultado muito importante num momento de ajuste de preço internacional, um ajuste de câmbio. Uma coisa sempre anda junto com a outra", afirmou Nassar.
Para ele, essa condição de preço da safra atual deve se repetir nos próximos dois anos.