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Dilma: Brasil só ajuda Grécia após discussão sobre crise europeia

Presidente considera que emergentes e países ricos precisam entrar em consenso sobre como resolver a crise antes do Brasil participar

Dilma disse que o Brasil espera ajudar politicamente na resolução da crise (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2011 às 18h03.

Nova York – O Brasil só participará de um eventual socorro à Grécia depois que os países emergentes e as nações desenvolvidas chegarem a um consenso sobre que medidas serão adotadas para resolver a crise econômica na Europa, disse hoje (22) a presidenta Dilma Rousseff. Em Nova York, onde concedeu uma entrevista coletiva, ela defendeu uma saída política para o problema antes da injeção direta de recursos financeiros no fundo de estabilização da zona do euro.

Para a presidente, o Brasil pode usar parte das reservas internacionais para ajudar os países europeus com problemas de endividamento público. No entanto, a prioridade do governo brasileiro consiste na saída política. “Nunca nos recusamos no passado a participar com recursos financeiros. Neste momento, estamos dispostos a participar com recursos políticos”, declarou.

Dilma disse não acreditar que a saída para a Grécia consista apenas em obrigar o país a cortar gastos, como o governo grego fez recentemente com o funcionalismo público e as aposentadorias. Segundo ela, o correto é criar uma linha de financiamento para o país, que pode reduzir o endividamento, e promover uma discussão internacional sobre como resolver a crise na zona europeia.

De acordo com a presidente, o Brasil participará de esforços coordenados, mas somente depois de definido o papel do país e das nações emergentes na ajuda. “Não é esse o problema [pôr dinheiro das reservas internacionais no fundo de estabilização]. Faremos qualquer medida que o mundo reparta entre si, desde que fique claro qual é caminho que querem adotar”, explicou.

A presidente disse ainda que uma das responsabilidades dos países emergentes é garantir o crescimento econômico global. “Não podemos pregar receituário para o mundo, mas queremos participar. Uma das nossas responsabilidades [dos países emergentes] é garantir que a economia internacional não tenha um nível de crescimento muito baixo. Somos os segmentos que seguram o crescimento internacional e queremos participar da solução.”

Dilma também declarou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, está monitorando as condições econômicas do Brasil e do exterior. Ela assegurou que o governo não tomará nenhuma medida “inusual” para manter a estabilidade da economia brasileira, mas não explicou qual será a orientação a ser seguida caso os efeitos da crise econômica externa tenham reflexos no Brasil.

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Nova York – O Brasil só participará de um eventual socorro à Grécia depois que os países emergentes e as nações desenvolvidas chegarem a um consenso sobre que medidas serão adotadas para resolver a crise econômica na Europa, disse hoje (22) a presidenta Dilma Rousseff. Em Nova York, onde concedeu uma entrevista coletiva, ela defendeu uma saída política para o problema antes da injeção direta de recursos financeiros no fundo de estabilização da zona do euro.

Para a presidente, o Brasil pode usar parte das reservas internacionais para ajudar os países europeus com problemas de endividamento público. No entanto, a prioridade do governo brasileiro consiste na saída política. “Nunca nos recusamos no passado a participar com recursos financeiros. Neste momento, estamos dispostos a participar com recursos políticos”, declarou.

Dilma disse não acreditar que a saída para a Grécia consista apenas em obrigar o país a cortar gastos, como o governo grego fez recentemente com o funcionalismo público e as aposentadorias. Segundo ela, o correto é criar uma linha de financiamento para o país, que pode reduzir o endividamento, e promover uma discussão internacional sobre como resolver a crise na zona europeia.

De acordo com a presidente, o Brasil participará de esforços coordenados, mas somente depois de definido o papel do país e das nações emergentes na ajuda. “Não é esse o problema [pôr dinheiro das reservas internacionais no fundo de estabilização]. Faremos qualquer medida que o mundo reparta entre si, desde que fique claro qual é caminho que querem adotar”, explicou.

A presidente disse ainda que uma das responsabilidades dos países emergentes é garantir o crescimento econômico global. “Não podemos pregar receituário para o mundo, mas queremos participar. Uma das nossas responsabilidades [dos países emergentes] é garantir que a economia internacional não tenha um nível de crescimento muito baixo. Somos os segmentos que seguram o crescimento internacional e queremos participar da solução.”

Dilma também declarou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, está monitorando as condições econômicas do Brasil e do exterior. Ela assegurou que o governo não tomará nenhuma medida “inusual” para manter a estabilidade da economia brasileira, mas não explicou qual será a orientação a ser seguida caso os efeitos da crise econômica externa tenham reflexos no Brasil.

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