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Dilma: ajuda ao setor automotivo depende de menos demissões

Presidenta disse que governo vigia ''permanentemente'' a situação do emprego no setor

Dilma Rousseff em Mendoza, na Argentina: ''Nós damos incentivos fiscais e financeiros e queremos um retorno para todo o país'', afirmou em entrevista coletiva (Enrique Marcarian/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 21h00.

Londres - A presidente Dilma Rousseff advertiu nesta quinta-feira que as ajudas que seu governo concedeu às fabricantes de automóveis dependem que estas façam um esforço para evitar demissões.

Dilma disse que o governo vigia ''permanentemente'' a situação do emprego no setor. ''Nós damos incentivos fiscais e financeiros e queremos um retorno para todo o país'', afirmou em entrevista coletiva.

O governo brasileiro anunciou em setembro uma elevação de 30% das tarifas aos automóveis importados, como medida para proteger os fabricantes nacionais.

No último mês de maio, também anunciou uma redução dos impostos aplicados aos veículos nacionais, uma ajuda que neste caso estava condicionada à conservação dos postos de trabalho.

O pronunciamento de Dilma aconteceu enquanto a multinacional americana General Motors (GM) negocia as condições da demissão de 1,5 mil funcionários da fábrica que pretende fechar na cidade de São José dos Campos.

Na terça-feira passada, a GM paralisou suas operações por 24 horas nas oito plantas do complexo industrial da cidade diante do bloqueio das negociações.

A GM decidiu normalizar a produção na quarta-feira depois que o Governo Federal e a Prefeitura de São José dos Campos anunciaram sua intenção de mediar as conversas.


A fábrica cujo fechamento está em estudo é a que produz os modelos Corsa Hatchback, Meriva, Zafira e Classic.

No mês passado, a sueca Volvo demitiu 208 trabalhadores de sua fábrica de Curitiba, devido à ''significativa queda'' de vendas de caminhões no país nos primeiros meses do ano.

Dilma reiterou hoje que a economia brasileira acelerará ''nos próximos meses'', apesar de que, antecipou que entre agosto e setembro, será anunciado um novo pacote de medidas de incentivo.

Entre essas medidas, disse que vai baixar o preço da energia elétrica para ''reduzir o custo-país'', o que redundaria na melhoria da competitividade dos produtos exportados.

A presidente está em Londres para assistir à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos na tarde desta sexta-feira.

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Londres - A presidente Dilma Rousseff advertiu nesta quinta-feira que as ajudas que seu governo concedeu às fabricantes de automóveis dependem que estas façam um esforço para evitar demissões.

Dilma disse que o governo vigia ''permanentemente'' a situação do emprego no setor. ''Nós damos incentivos fiscais e financeiros e queremos um retorno para todo o país'', afirmou em entrevista coletiva.

O governo brasileiro anunciou em setembro uma elevação de 30% das tarifas aos automóveis importados, como medida para proteger os fabricantes nacionais.

No último mês de maio, também anunciou uma redução dos impostos aplicados aos veículos nacionais, uma ajuda que neste caso estava condicionada à conservação dos postos de trabalho.

O pronunciamento de Dilma aconteceu enquanto a multinacional americana General Motors (GM) negocia as condições da demissão de 1,5 mil funcionários da fábrica que pretende fechar na cidade de São José dos Campos.

Na terça-feira passada, a GM paralisou suas operações por 24 horas nas oito plantas do complexo industrial da cidade diante do bloqueio das negociações.

A GM decidiu normalizar a produção na quarta-feira depois que o Governo Federal e a Prefeitura de São José dos Campos anunciaram sua intenção de mediar as conversas.


A fábrica cujo fechamento está em estudo é a que produz os modelos Corsa Hatchback, Meriva, Zafira e Classic.

No mês passado, a sueca Volvo demitiu 208 trabalhadores de sua fábrica de Curitiba, devido à ''significativa queda'' de vendas de caminhões no país nos primeiros meses do ano.

Dilma reiterou hoje que a economia brasileira acelerará ''nos próximos meses'', apesar de que, antecipou que entre agosto e setembro, será anunciado um novo pacote de medidas de incentivo.

Entre essas medidas, disse que vai baixar o preço da energia elétrica para ''reduzir o custo-país'', o que redundaria na melhoria da competitividade dos produtos exportados.

A presidente está em Londres para assistir à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos na tarde desta sexta-feira.

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