Economia

Desemprego em São Paulo cai para 19,7% em maio

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo baixou para 19,7% em maio, contra 20,7% em abril. Trata-se da primeira queda registrada na região neste ano, segundo a pesquisa da Fundação Seade e do Dieese. É também a maior queda mensal para maio, desde 1990. A redução do desemprego aberto de 13,2% para […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h00.

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo baixou para 19,7% em maio, contra 20,7% em abril. Trata-se da primeira queda registrada na região neste ano, segundo a pesquisa da Fundação Seade e do Dieese. É também a maior queda mensal para maio, desde 1990. A redução do desemprego aberto de 13,2% para 12,3% da População Economicamente Ativa (PEA) foi o que mais favoreceu o resultado. A pesquisa ainda indicou um ligeiro recuo do desemprego oculto por desalento, de 2,2%para 2,1%. Já o desemprego oculto por trabalho precário permaneceu estável em 5,2%.

O desemprego aberto refere-se às pessoas que procuraram trabalho nos 30 dias anteriores à pesquisa, mas não exerceram nenhuma atividade nos últimos sete dias. Já o desemprego oculto por trabalho precário abrange tanto os indivíduos com atividade esporádica, quanto aqueles que trabalham em negócios de parentes, mas não são remunerados. Os desempregados por desalento são os que não procuraram emprego nos últimos 30 dias porque se desanimaram com as condições do mercado, mas apresentaram busca efetiva por uma colocação nos últimos 12 meses.

Segundo o Dieese, havia 1,960 milhão de desempregados em maio na Grande São Paulo, 84 mil a menos que o volume de abril. O resultado reflete a diferença entre as 157 000 vagas abertas no mês passado, contra as 73 000 pessoas que chegaram ao mercado de trabalho. A indústria criou 54 000 postos; os serviços, 51 000; comércio, 42 000; e os outros setores, 10 000. O número de assalariados com carteira assinada incorporou mais 71 000 trabalhadores. Os assalariados sem carteira cresceram 61 000.

O rendimento médio real da população ocupada, em abril, sofreu ligeira queda de 0,4% sobre março, ficando em 940 reais por trabalhador. Já o rendimento médio dos assalariados manteve-se estável em 1 015 reais.

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